As ações vão decorrer na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes. Foto arquivo: CMA

A Câmara de Abrantes aprovou um protocolo a desenvolver com o Agrupamento de Escolas Nº 2, no âmbito do PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação) e que visa permitir a alunos a prática de atividades de competências técnicas para a inserção no trabalho e formação. As ações vão decorrer na Biblioteca Municipal António Botto.

Em nota de imprensa, a autarquia indica que, com o protocolo, que deriva de uma “parceria proposta à Câmara”,  pretende-se o “desenvolvimento de atividades de natureza educativa, social e comunitária, esperando que possam resultar num fator facilitador na inclusão, na partilha de conhecimentos, experiências e vivências” e que, ao mesmo tempo, possam “ir ao encontro das necessidades e expectativas” destes jovens/alunos.

A minuta de protocolo aprovada e a celebrar entre o Município e o Agrupamento de Escolas nº 2 de Abrantes vai envolver os alunos integrados na Turma PIEF T1+T2 (2° e 3° Ciclos) em atividades que “visam a aquisição e o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e sociais para a inserção no mundo de trabalho e para a formação ao longo da vida”.

A prática decorrerá na Biblioteca Municipal António Botto, entre 12 de outubro de 2023 a 13 de junho de 2024, uma vez por mês, durante três horas.

O PIEF é um Programa dependente do Ministério da Educação, que integra alunos entre os 15 e os 18 anos que estão em situação de abandono, absentismo e/ou insucesso escolar, e que não encontraram no sistema educativo regular uma resposta adequada às suas necessidades.

Procurando facilitar o cumprimento da escolaridade obrigatória, este programa caracteriza-se por uma dupla vertente: a primeira educativa e/ou formativa e a segunda de integração em respostas de ordem social, económica e comunitária.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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