Foto: mediotejo.net

Depois de, em 2020, Portugal ter sido o primeiro país a ter um Circuito Nacional de Teqball,  Abrantes entrou na história do Teqball nacional no sábado com o arranque do Circuito Nacional de Beach Teqball 2022, o primeiro Circuito Nacional de “Teqball de Praia” a nível mundial. O Aquapolis Norte, em Abrantes, foi o palco da 1ª etapa desta variante da modalidade, que contou com a presença de 16 atletas na categoria de pares (doubles).

Primeiro que tudo, há que explicar o que é o Teqball. Trata-se de um desporto inventado em 2014, na Hungria e joga-se com uma bola normal de futebol numa mesa quase idêntica à do ténis de mesa, sendo que o tampo é curvo e a rede rígida. Pode ser jogado em singulares ou pares, devendo cada jogador/dupla colocar a bola na mesa, do outro lado da rede, tocando-a um máximo de 3 vezes, com qualquer parte do corpo à exceção dos membros superiores.

Foto: mediotejo.net

Já está incrementada em mais de 100 países e numa fase de expansão e crescimento enquanto modalidade desportiva, sendo o objectivo tornar-se em modalidade olímpica. Em Portugal, o Taqball está implantado em 16 distritos (exceção para Portalegre e Vila Real) e nas regiões autónomas. Conta com cerca de 300 praticantes federados que representam 83 clubes, sendo o distrito de Santarém o mais representativo. No nosso país as primeiras competições tiveram o seu início em 2020 e decorre neste momento um programa de expansão da modalidade que engloba a componente de equipamento (mesas) e a componente de formação (treinadores, árbitros e diretores técnicos).

É nesse contexto que surge o primeiro Circuito Nacional de “Teqball de Praia”, com a cidade de Abrantes a apadrinhar esta nóvel modalidade desportiva. Em representação do município anfitrião, o professor Nuno Gomes explicou ao mediotejo.net o porquê do interesse neste novo desporto e sobre a necessidade de investimento de modo a atrair novos praticantes.

Nuno Gomes. Foto: mediotejo.net

Já no que diz respeito à competição em si, que decorreu num dia muito cinzento e chuvoso (que obrigou, inclusive a uma interrupção nos jogos), a etapa de Abrantes foi ganha pela dupla ucraniana Dmytro “Dima” Shevchuk e Oleg Usychenko, atletas internacionais que estão em Portugal desde fevereiro e que por cá se têm mantido por força da guerra que ocorre no seu país.

A dupla ucraniana venceu na final a dupla dos “Caixeiros” de Santarém, João Paulo Henriques e Carlos André, pelos parciais de 12-7 e 12-6. Rui Leitão e Ricardo Silva, também dos “Caixeiros”, fecharam o último lugar do pódio do Quadro Principal.

No Quadro Complementar (uma espécie de Liga Europa do Teqball) a vitória foi para a dupla que viajou da Figueira da Foz, Pedro Cabete e Dávid Couceiro, que venceram o par constituído por André Claro e Filipe Rodrigues, do CPCD de Sentieiras (o distrito de Santarém esteve representado por 12 atletas que defenderam os emblemas dos “Caixeiros” de Santarém, “Os Dragões” de Alferrarede, CCR de Vale das Mós e CPCD de Sentieiras). Dedé e Bexiga, de “Os Gavionenses”,  ficaram em terceiro lugar.

Já após a entrega de prémios e do excelente convivío que a modalidade proporciona, Rui Leitão (praticante da modalidade e representante no distrito de Santarém da Federação Teqball de Portugal e membro do Conselho Executivo da FITEQ – Fédération Internationale de Teqball) explicou-nos mais em concreto o que é esta nova proposta desportiva e de como tem sido a evolução da modalidade.

Rui Leitão. Foto: mediotejo.net

Pelo que deu para perceber pela reação de todos os atletas, a modalidade tem mesmo pernas para andar. Os iniciantes locais eram a prova do entusiamo e da certeza que irão apostar nos seus treinos com vista a maiores feitos desportivos. caso para se dizer que “Abrantes virou Teq”.

José Belém

A grande “culpada” é uma velhinha máquina de escrever Royal esquecida lá por casa e que me “infectou” para uma vida que se revelou mais tarde não fazer sentido sem o jornalismo. O primeiro boletim da paróquia e o primeiro jornal da pequena aldeia onde frequentava a escola (tinha apenas 7 anos de idade) entranharam-me a alma (e o sangue) deste “vício” de escrever e comunicar. Seguiram-se os pequenos jornais de turma, os das escolas, os painéis informativos colocados nas paredes dos átrios e o dos escuteiros... e nunca mais o “vício” sarou. Ao longo da vida, foram vários e diversificados os ofícios exercidos profissionalmente, mas o “mar dos desejos” desaguava sempre numa folha de papel ou (mais tarde) num portátil de computador (e sempre com a máquina fotográfica como companhia). Já mais "a sério” e desde jornais regionais, rádios locais, periódicos nacionais e televisão (TVI), já são mais de 45 anos de um percurso “académico” de alguém que pouco se importa de não possuir um “canudo”.

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