Concerto "Bravo Abrantes" com Filipa Passos e Francisco Sassetti. Foto: DR

A tradição mantém-se e o Ano Novo é recebido com o concerto “Bravo Abrantes” que, em 2019, está agendado para as 18h00 de domingo, dia 6. O espetáculo “Exsultate Jubilate” tem lugar na Igreja de S. Vicente e junta a voz de Filipa Passos, o piano de Francisco Sassetti e obras de Mozart, Rachmaninov, Haendel, Caccini, Delibes, Rossini, Charpentier, Strauss e Offenbach.

É a música de Mozart que começará a ecoar pelo monumento religioso com “Exsultate, Exsultate, Jubilate”, “Laudamus te, Missa em Dó” e “Et incarnatus est, Missa em Dó”. O compositor volta a marcar presença no fim da primeira parte do concerto com “Alleluia, Exsultate, Jubilate”, depois de interpretados “Vocalise”, de Rachmaninov, “Rejoice, Messias”, de Haendel e “Ave Maria”, de Caccini.

A segunda parte do espetáculo (gratuito) junta no repertório “Chanson espagnole, Musset”, de Delibes, “Una voce poco fa, Rosina – Il Barbiere di Siviglia”, de Rossini, “Depuis le jour, Louise”, de Charpentier, “Mein Herr Marquis, Adele – Die Fledermaus”, de Strauss, e “Les oiseaux dans la charmille, Olympia – Les contes d’Hoffmann”, de Offenbach.

Igreja de S. Vicente, em Abrantes

Obras intemporais que vão surgir pela voz de Filipa Passos, que iniciou os estudos musicais aos seis anos de idade e os de canto em 1999 no Curso Geral de Canto na Escola Luís António Maldonado Rodrigues, com Elsa Cortez. Continuou o percurso ligado à música com participação em diversos espetáculos em Portugal e no estrangeiro e, atualmente, integra o Coro Gulbenkian.

Ao seu lado estará Francisco Sassetti, cujo piano conhece bem a cantora. O pianista conta com uma carreira de duas décadas e tem viajado pelo mundo, levando com ele a formação musical iniciada com Maria Fernanda Costa, o mestrado em Piano Performance da Universidade de Cincinnati e colaborações com o Coral Lisboa Cantat, o Coro do Teatro Nacional S. Carlos e o Coro Regina Coeli, entre outros.

Nasceu em Vila Nova da Barquinha, fez os primeiros trabalhos jornalísticos antes de poder votar e nunca perdeu o gosto de escrever sobre a atualidade. Regressou ao Médio Tejo após uma década de vida em Lisboa. Gosta de ler, de conversas estimulantes (daquelas que duram noite dentro), de saborear paisagens e silêncios e do sorriso da filha quando acorda. Não gosta de palavras ocas, saltos altos e atestados de burrice.

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