O Doutoramento em Património, Tecnologia e Território (DPTT), num modelo de ensino à distância, tem candidaturas abertas até segunda-feira, dia 13 de fevereiro. Trata-se de um programa de investigação e formação avançada oferecido pela Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) e pelo Instituto Politécnico de Tomar (IPT), em colaboração com a UNESCO e instituições académicas em todos os continentes.
O doutoramento tem como coordenadores Luiz Miguel Oosterbeek (IPT) e Adolfo Silveira Martins (UAL). O prazo de candidaturas decorre entre 16 de janeiro e 13 de fevereiro.
O DPTT assenta numa “formação inovadora, em modelo de Ensino a Distância que foca a relevância das materialidades patrimoniais para a dinâmica, resiliência e sustentabilidade das sociedades humanas. Entende-se nesse processo duas dimensões: a tecnologia (materiais humanos) e o território por um lado, e por outro, a construção de paisagens culturais em torno da patrimonialização dos produtos de antigas tecnologias”, refere a coordenação do curso.
“A materialização do comportamento exprime-se pelas técnicas que formam as identidades culturais e se perenizam sob a designação de património. Esse património, ao mesmo tempo tangível e intangível, inscreve as identidades culturais no território de que emerge e nas rotas de intercâmbio de cada sociedade. A compreensão deste processo levou à reflexão da academia internacional e de entidades como a UNESCO a introduzir conceitos como o de paisagem cultural. Consequentemente, são propostos novos instrumentos de gestão integrada dos territórios e a criação de instrumentos de promoção da sustentabilidade que mudem o paradigma (como o programa BRIDGES)”, acrescenta.
Este Doutoramento pretende alavancar uma “qualificação avançada em contexto de investigação, articulado com os centros de I&D CGeo e Techn&Art, a Cátedra UNESCO-IPT Humanidades e Gestão Cultural do Território e a Cátedra UAL História e Cultura Luso-Brasileira“, comprometendo-se a preparar os doutorandos para a sua autonomia, autoaprendizagem e desenvolvimento de competências transversais com foco no trabalho em equipa.
Os doutorandos do DPTT serão ainda “associados a um dos centros I&D, de acordo com a sua pesquisa, participando numa ampla rede de universidades e outras entidades parceiras como a UNESCO, para que a sua pesquisa, por um lado, tenha acesso a uma ampla rede de investigadores, instrumentos analíticos e referências teóricas e, por outro, se inscreva num quadro amplo de estudos comparados”.
O DPTT “formará quadros teoricamente robustos e com competências críticas, aptos a desenvolverem investigação aplicada a contextos territoriais bem delimitados, que contribuam para o seu desenvolvimento integrado”, pode ler-se na mesma informação sobre o curso.
Mais informações no site do IPT ou via email: dout.patrimonio@ipt.pt