Abrantes, Entroncamento, Ourém e Tomar concentram 10 empresas Gazela. Imagem: Freepik

O número de empresas Gazela da região Centro alcançou, em 2023, o registo mais elevado dos últimos 12 anos. São 135 empresas jovens que, em pouco tempo, registam um forte crescimento, tanto em termos de emprego, como de volume de negócios. Das 135 empresas reconhecidas, 10 estão localizadas em municípios do Médio Tejo. Abrantes, Ourém e Tomar concentram três empresas cada e o Entroncamento uma empresa.

De acordo com os apuramentos efetuados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro), que pelo décimo segundo ano consecutivo faz esta distinção das Empresas Gazela na região, destacam-se os seguintes aspetos para a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo:

O número de empresas Gazela identificadas na CIM Médio Tejo aumentou face ao ano de 2022, passando de nove para 10 empresas.

Estas dez empresas têm um elevado potencial para gerar novos de postos de trabalho, tendo quase quadruplicado as pessoas ao serviço, entre 2019 e 2022, que passaram de 105 para 396 trabalhadores.

Também o volume de negócios destas dez empresas observou um forte crescimento, pois faturaram 5,5 milhões de euros, em 2019, e 27,2 milhões de euros, em 2022.

Empresas Gazelas 2023 na CIM Médio Tejo

Nove das 10 empresas Gazela da CIM Médio Tejo são de pequena dimensão e uma é de média dimensão. Quatro empresas desenvolvem a sua atividade na indústria transformadora e três na construção.

As restantes encontram-se dispersas nas atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (1), atividades administrativas e dos serviços de apoio (1) e transportes e armazenagem (1).

Destas dez empresas, sete são exportadoras, tendo registado 18,4 milhões de euros de exportações em 2022 (em 2019, as exportações ascendiam a 4,3 milhões de euros e apenas cinco das empresas eram exportadoras).

O evento de reconhecimento das Empresas Gazela irá realizar-se no próximo dia 22 de maio, no município de Vagos, e contará com a presença do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

O estudo completo, com a listagem das empresas, pode ser consultado em https://www.ccdrc.pt/pt/produto/empresas-gazela-2023/

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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