Foto: Paulo Jorge de Sousa

Esta crónica é sobre a memória. É sobre os tempos que acabam por ficar parados neles próprios, que ficaram limitados pela inércia de nós próprios, coletivamente, na obrigação de os preservar e manter vivos como memória da história que fomos, da que somos e da que poderemos vir a ser.

Memória e cultura são processos paralelos. Nunca deveriam ser separados.

Fotografia: Artigos pertencentes à antiga casa “Cardoso e Falcão” em Sardoal, em casa do seu antigo proprietário, Arnaldo Cardoso, março de 2024.

(A Casa Falcão iniciou a sua atividade no Sardoal em 1949 através de Manuel Nascimento Falcão. Em 1974 foi adquirida por Arnaldo Silva Cardoso (genro) mantendo a mesma designação comercial. Apenas em 1981, com uma pequena reestruturação, passou a ter a designação de “Cardoso e Falcão”. A porta fechou-se a 15 de dezembro de 2015.)

Nasceu no Sardoal em 1964, e é licenciado em Fotografia. Fez o Curso de Fotojornalismo com Luíz Carvalho do jornal “Expresso” (Observatório de Imprensa). É formador de fotografia com Certificado de Aptidão Profissional (registado no IEFP). Faz fotografia de cena desde 1987, através do GETAS - Centro Cultural, do qual também foi dirigente e fotografou praticamente todos os espetáculos. Trabalha na Câmara Municipal de Sardoal desde 1986 e é, atualmente, Técnico Superior, editor fotográfico e fotógrafo do boletim de informação e cultura da autarquia “O Sardoal” e de toda a parte fotográfica do Município. É o fotógrafo oficial do Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal. Em 2009, foi distinguido pela rádio Antena Livre de Abrantes com o galardão “Cultura”, pelo seu percurso fotográfico. Conta com mais de meia centena de distinções nacionais e internacionais. Já participou em dezenas de exposições individuais e coletivas.

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