Os moradores dos prédios da Tapada da Torre, no Sardoal, reclamam junto da autarquia a execução urgente de obras de recuperação dos edifícios. Miguel Borges, presidente da Câmara Municipal de Sardoal, reconhece o problema e salienta que as obras fazem parte do plano de atividades do município para o próximo ano.
No dia 13 de outubro passado, os moradores dos prédios da Tapada da Torre entregaram na Câmara Municipal de Sardoal um abaixo-assinado, com cerca de 40 assinaturas, onde reclamam que “os prédios estão a necessitar urgentemente de algumas reparações” e enumeram um conjunto de dez situações, de onde se salienta “o arranjo do telhado uma vez que chove dentro dos apartamentos e têm muitas infiltrações”.
Os prédios em questão são de habitação social, da responsabilidade da Câmara Municipal do Sardoal, que começaram a ser habitados em 1992, sendo que os moradores pagam uma renda mensal à autarquia.
Miguel Borges, presidente da Câmara de Sardoal, explicou ao mediotejo.net que “este bloco de quatro prédios tem cerca de 23 anos, nunca teve uma intervenção de fundo e precisa de obras, como todos os prédios com esta idade”.
O autarca salienta que “está dentro das prioridades da Câmara Municipal e inscrito no plano de atividades e orçamento para 2016 a execução dessas obras que representam um investimento de cerca de 300 mil euros”.
Sobre o facto de só agora as obras avançarem, Miguel Borges explica que “surgiu agora, porque antes nunca tinha havido, a oportunidade de uma candidatura a fundos comunitários do Portugal 2020 através do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos”. E salienta que “do orçamento camarário nunca seria possível fazer essas obras porque depois também teríamos de aumentar as rendas e isso não seria viável”.
Miguel Borges refere ainda que reconhece o problema dos moradores e que “têm vindo a ser feitos trabalhos de recuperação nos prédios, os nossos trabalhadores vão lá com frequência para fazer reparações”.