Hospitais do Médio Tejo abertos para colheitas de sangue na quadra festiva. Foto: DR

Mesmo com a tolerância de ponto concedida pelo Governo no dia 26 de dezembro, os três Serviços de Sangue da Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Tejo mantêm-se abertos para receber dadores, assegurando a continuidade de cuidados de saúde essenciais na região.

Os serviços localizados nos hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas estarão a funcionar entre as 9h00 e as 12h30, garantindo a colheita de sangue numa época em que as necessidades tendem a aumentar. A solidariedade prolonga-se ainda ao sábado, dia 27 de dezembro, com novas colheitas no Hospital de Tomar, no mesmo horário.

O apelo à dádiva de sangue surge reforçado pelo alerta lançado pela Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES), que chama a atenção para a diminuição da disponibilidade de dadores durante a quadra festiva, associada ao aumento das necessidades hospitalares.

Segundo a federação, os dados mais recentes do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) revelam níveis preocupantes de alguns grupos sanguíneos, em particular O+, O–, B- e A-. O sangue B- é o mais crítico, com apelo à dádiva imediata, enquanto os grupos A- e O+ apresentam reservas estimadas para apenas um a dois dias.

Embora as reservas hospitalares nacionais estejam atualmente em níveis considerados normais, a FEPODABES sublinha a necessidade de dádivas regulares para evitar ruturas, especialmente numa fase em que o país enfrenta um aumento de casos de gripe, o que poderá reduzir ainda mais o número de dadores disponíveis.

A federação recorda que cada dádiva pode salvar até três vidas e apela à participação de novos dadores, alertando para o envelhecimento e a redução do número de dadores regulares. Podem dar sangue cidadãos entre os 18 e os 65 anos, com peso mínimo de 50 quilos e em bom estado de saúde.

Neste período natalício, os serviços de saúde e as entidades ligadas à dádiva reforçam a mensagem: dar sangue é um gesto simples, solidário e vital, que pode fazer a diferença na vida de quem mais precisa.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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