Deputados do PS questionam Governo sobre poluição no Rio Nabão. Foto: DR

Os deputados do PS eleitos por Santarém enviaram à Ministra do Ambiente e Energia um conjunto de questões sobre a qualidade da água do Rio Nabão, a preservação dos ecossistemas e a biodiversidade, exigindo esclarecimentos sobre ações governamentais de despoluição e recuperação ambiental.

Hugo Costa e Marcos Perestrello, acompanhados de um grupo alargado de deputados socialistas, questionaram o Governo sobre a situação ambiental do Rio Nabão, após relatos de degradação da qualidade da água e impactos negativos nos ecossistemas aquáticos.

Os parlamentares solicitam informações sobre as principais fontes de poluição, medidas de fiscalização, ações de controlo e eventuais sanções aplicadas a descargas ilegais, bem como a implementação prática da Resolução da Assembleia da República n.º 177/2021, que recomenda a despoluição e recuperação ambiental da bacia hidrográfica.

Em comunicado, Hugo Costa sublinha que “a coesão territorial, o desenvolvimento económico e social da nossa região dependem da manutenção dos recursos hídricos, ecossistemas e biodiversidade. Os recentes registos de degradação do Rio Nabão exigem respostas e mais ação do Governo”.

O Rio Nabão percorre 61,47 km, desde os Olhos de Água, em Ansião, até desaguar em Tomar, atravessando diversos concelhos e assumindo um papel central para a comunidade local, tanto ambiental como social e económico. Nos últimos anos, moradores e autarcas têm manifestado preocupação crescente com descargas poluentes que afetam a biodiversidade, a fruição pública do rio e a qualidade de vida das populações.

Com esta iniciativa, os deputados socialistas reforçam a pressão para que sejam definidas metas concretas, dotação orçamental e um calendário de execução que garantam a preservação do Rio Nabão.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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