Atividades com seniores na aldeia de Sentieiras. Foto ilustrativa: CMA

A Câmara Municipal de Abrantes aprovou a cedência da antiga Escola primária de Sentieiras à Sobreiro do Cuco – Associação de Melhoramentos e Motorizados de Sentieiras, com intuito de dar uma “nova vida” ao edifício. A coletividade compromete-se a cuidar do espaço e dinamizar atividades envolvendo a população da aldeia.

A minuta de protocolo para cedência desta escola foi aprovada por unanimidade em reunião do dia 9 de maio, sendo que a Sobreiro do Cuco – Associação de Melhoramentos e Motorizados de Sentieiras vai instalar a sua sede no edifício da antiga escola primária da aldeia de Sentieiras, na União de Freguesias de Abrantes e Alferrarede.

O compromisso assumido pela associação passa por “melhorar e preservar o edifício e colocá-lo ao serviço da população, envolvendo-a nas atividades por si dinamizadas”. Também se pretende criar condições “para acolher a realização de ateliers para seniores, projeto para aquisição de competências da Associação “Cres.Ser” – Associação de Desenvolvimento Pessoal e Comunitário”, cuja atividade já engloba a população da aldeia.

A Câmara Municipal de Abrantes, é proprietária das escolas primárias devolutas, e tem procedido à cedência destes equipamentos à sociedade civil, nomeadamente a associações locais, de forma gradual e na sequência da reorganização da rede escolar do concelho.

Segundo informação cedida pelo Município de Abrantes, existem 85 edifícios escolares (escolas primárias) no concelho, continuando 15 a funcionar como tal. Apenas onze se encontravam fechadas segundo o último levantamento de agosto de 2022.

“Para que estes espaços ganhem nova vida, a autarquia tem vindo a estabelecer protocolos com várias entidades como, por exemplo, associações, clubes ou juntas de freguesia para uso social, cultural ou recreativo, colocando esses espaços ao serviço das comunidades”, frisa a CMA.

Joana Rita Santos

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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