Água Formosa. Créditos: CMVR

O jornal norte-americano ‘The Washington Post’ efetuou uma seleção dos 12 destinos ao redor do mundo como sendo os melhores para umas férias longe das multidões. As Aldeias do Xisto portuguesas, das quais faz também parte a aldeia vilarregense de Água Formosa, foram um dos destinos escolhidos.

O ‘The Washington Post’ consultou vários especialistas sobre quais os seus destinos favoritos para umas férias mais tranquilas. Fatores como a comunhão com a natureza, a observação da vida selvagem, a proximidade a pequenos rios e a gastronomia local foram alguns dos critérios utilizados na seleção destes 12 destinos.

Além das Aldeias do Xisto, fazem também parte desta seleção os seguintes destinos: Bracciano (Itália), Fukui (Japão), Asheville (Carolina do Norte), Dhermi (Albânia), Popayán (Colômbia), Ilhas Órcades (Escócia), Ilha Holbox (México), Tairawhiti Gisborne (Nova Zelândia), Fredericksburg (Texas), Toledo (Belize) e Sumba (Indonésia).

O conceituado jornal refere-se às Aldeias do Xisto como sendo “particularmente populares entre os caminhantes, ciclistas e amantes da natureza”.

Água Formosa é uma localidade típica integrada no Programa das Aldeias do Xisto, com a grande maioria das suas casas a serem construídas em xisto, mantendo a traça tradicional de outros tempos.

Situada a 10 quilómetros do Centro Geodésico de Portugal, numa encosta soalheira, encontra assim uma aldeia cujo nome deriva de ali se encontrar uma fonte de Água Formosa. Ainda se encontram evidências das tradições antigas, como os vários fornos a lenha espalhados pela aldeia, mas também evidências de tradições ligadas à utilização da força da água, num enquadramento natural que evidencia o melhor da relação entre Homem e Natureza.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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