O quarteto Miss Manouche vai levar ao Teatro Maria Noémia, na Meia Via, o ritmo swing dos anos 20/30 a 25 de fevereiro. Foto: Facebook Miss Manouche

O Teatro Virgínia, em Torres Novas, vai acolher até ao mês de março as atuações de Miss Manouche e Capitão Fausto, entre outros espetáculos de música, teatro, dança, cinema e oficinas.

O concerto-dança para surdos e outros audições, “SYN.Tropia”, de Yola Pinto e Simão Costa, está agendado para sexta-feira, dia 18 de fevereiro e, no sábado, dia 19, tem lugar “A Azenha”, um concerto ilustrado, feito a dois, onde a música é assegurada pela guitarra de Filho da Mãe e a parte visual pela artista plástica Cláudia Guerreiro.

O quarteto Miss Manouche vai levar ao Teatro Maria Noémia, na Meia Via, o ritmo swing dos anos 20/30, a paixão fogosa do gypsy jazz e a incontornável figura de Django Reinhardt no dia 25 de fevereiro. No dia seguinte, a peça “Perfeitos Desconhecidos”, de Pedro Penim, sobre um jantar de amigos de longa data repleto de surpresas, reviravoltas e segredos, sobe ao palco do Virgínia.

A digressão dos Capitão Fausto pelos teatros e auditórios do país passa por Torres Novas a 5 de março. Uma semana depois, no dia 12, Miguel Fragata e Inês Barahona apresentam “O Estado do Mundo”, uma peça para famílias que colocará em cena uma relação de causa-efeito entre pequenos gestos e grandes consequências.

No mesmo dia, o Teatro Maria Noémia recebe Dário Guerreiro, num espetáculo em que “pequeno algarvio revela-nos a razão de ainda não ter saído de casa da mãe, as consequências disso e uma enxurrada de desabafos viscerais e escatológicos, num espetáculo de humor com laivos de música mal-amanhada”.

Cláudia Martins e Rafael Carriço (Vortice Dance Company), apresentam a 19 de março a sua nova obra – “Jouska” – um diálogo catártico, uma jornada profunda que funciona como uma espécie de jaula psicológica, uma conversa hipotética, que se repete compulsivamente na mente de alguém. Este espetáculo contará com a participação da comunidade.

A terminar o trimestre, o Grupo de Teatro Juvenil do Virgínia estreia “Rio Sombrio”, uma peça em que um grupo de jovens volta a encontrar-se, quatro anos após o trágico acidente que mudou as suas vidas, para tomar uma decisão.

Paralelamente há um conjunto de atividades dirigidas ao público escolar e não só, como sessões dos espetáculos para escolas, oficinas de dança, oficinas artísticas, leituras encenadas, entre outros projetos desenvolvido no âmbito do Lab Criativo do TV.

O município adianta que vão regressar as sessões regulares de cinema ao Teatro Virgínia, através de uma parceria com o Cineclube de Torres Novas, que projetará filmes às terças-feiras, desde “Al Berto”, o complexo narrativo “A Flor”, o cine-concerto “Metropolis”, “Sob as estrelas e Paris”, “Marighella”, “Corpus Christi – A redenção” ou “Coração Negro”.

No sábado, dia 12 de fevereiro, Diogo Piçarra, um dos maiores nomes atuais da música portuguesa, atuou em Torres Novas no âmbito do Festival Montepio Às Vezes o Amor.

A programação trimestral do Teatro Virgínia abriu no dia 8 de janeiro com um concerto em que Pedro Abrunhosa, ao piano, acompanhado de Bruno Macedo à guitarra, apresentou um espetáculo intimista onde desfiou músicas do seu vasto repertório, com o público a acompanhar em coro, músicas do novo álbum e também partilhas em jeito de homenagem, como ‘Hallelujah’, de Leonard Cohen, ou “Encosta-te a mim”, de Jorge Palma, tendo fechado o concerto com o tema “Para os braços da minha mãe”.

«Mi~mar», a 15 de janeiro, levou dança e música para bebés dos 0 aos 36 meses pela companhia Passos e Compassos, numa atividade em que os intérpretes partilharam o espaço com os bebés e os amigos que os acompanharam, apelando à partilha e interação. No mesmo dia, à noite, Teresinha Landeiro apresentou o seu mais recente álbum – “Agora”, revelando um fado jovem, ambicioso e leve como a própria personalidade da fadista.

No dia 22 foi a vez da Amarelo Silvestre subir ao palco com a peça “Diário de Uma República”, uma reflexão artística sobre o que vão sendo as pessoas e as paisagens de Portugal entre 2020 e 2030.

O mês de janeiro terminou no dia 29 com o humorista Diogo Batáguas e “Processo”, o espetáculo de stand up comedy nos palcos, depois da web série.

A dupla de coreógrafos portugueses Jonas&Lander traz “Bate Fado”, um espetáculo híbrido entre a dança e o concerto de música inspirado no fado batido, uma dança baseada num sapateado energético e virtuoso, subiu ao palco do Virgínia no dia 5 de fevereiro.

Os bilhetes para o trimestre podem ser adquiridos na bilheteira local (segunda a sexta das 15h às 18h30), nos pontos aderentes Fnac e Worten ou online em www.bol.pt

Cláudia Gameiro

Cláudia Gameiro, 32 anos, há nove a tentar entender o mundo com o olhar de jornalista. Navegando entre dois distritos, sempre com Fátima no horizonte, à descoberta de novos lugares. Não lhe peçam que fale, desenrasca-se melhor na escrita

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