Mário Viegas. Foto: DR

A XV Tertúlia Casa-Memória de Camões, em Constância, acontecerá no sábado, 27 de maio, às 16h00, e será um tributo a Mário Viegas e ao grande prazer de dizer poesia, que o ator e recitador tão bem exprimiu.

Mário Viegas nasceu em Santarém, no dia 10 de novembro de 1948 e mostrou desde muito cedo um enorme talento para a representação e para as artes performativas em geral, tendo dedicado um especial cuidado à interpretação do texto poético. Foi, sem dúvida, um dos maiores recitadores de poesia em Portugal, contribuindo para a divulgação dos poetas maiores da literatura portuguesa. Tornou-se largamente conhecido através dos programas televisivos “Palavras Ditas” (1984) e “Palavras Vivas” (1991).

A sua mestria, fulgor e criatividade na interpretação de poesia, levou a que muitas pessoas se interessassem por este género literário e fossem ao encontro dos poetas clássicos e contemporâneos, com uma curiosidade que não era habitual no universo cultural.

É esta arte de dizer poesia, de a interpretar e de a divulgar de um modo criativo e inovador que a Casa-Memória de Camões em Constância assinala nesta tertúlia. Convida, assim, o público, a trazer testemunhos, histórias e episódios em torno da vida de Mário Viegas, bem como os poemas que goste de partilhar oralmente.

Nesta tertúlia, o apelo da organização é para partilhar a “arte de bem dizer poesia”, escolhendo aqueles poemas que gosta de interpretar e que tem prazer de ler em voz alta. Pode escolher livremente os autores, poemas e textos que melhor se ajustam à sua personalidade e à sua alegria de partilhar.

Paula Mourato

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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