Intervenção da IP na EN238. Foto: mediotejo.net

Os trabalhos de pavimentação realizados pela Infraestruturas de Portugal na EN238, entre Cernache do Bonjardim e a ponte do Vale da Ursa, suscitaram críticas na reunião da Câmara Municipal da Sertã realizada no dia 18.

O assunto foi abordado pelo vereador José Silva Nunes (PSD) que chamou a atenção para aquelas obras que, na sua opinião, “não é de todo o que se pretende”. Referiu o “desagrado” que as mesmas suscitaram por exemplo nas redes sociais e questionou se a Câmara já fez ou tenciona fazer algumas diligências com as IP para reclamar da situação para que a estrada tenha outras condições.

Mais à frente, o autarca social democrata disse que a intervenção da IP “parece uma coisa tão javardolas, perdoe-me a expressão. É uma coisa que não tem jeito”.

Para o presidente da Câmara, são apenas “pequeninas e pontuais obras de manutenção no sentido de que a estrada não se degrade ainda mais do que está”.

Carlos Miranda (PS) fez questão de esclarecer que “não é de todo o projeto que se pretende” e que se tratou apenas de tapar algumas fendas no pavimento.

“Nada tem a ver com o tal projeto, a intervenção profunda que todos ambicionamos, mas esse é um assunto que temos de tratar com o poder político no sentido de que essa obra venha a ser incluída nas prioridades do ministério”, concretizou.

O autarca acabou por deixar um apelo para que todos se empenhem na defesa da EN238, afirmando ter noção de que “não é nada fácil”. “Vamos continuar a luta que é de todos os munícipes”, concluiu.

O vereador Paulo Farinha Luís (PSD) chamou a atenção de que a intervenção que foi feita “tornou a estrada ainda mais perigosa do que já era”, o que o deixa preocupado, alertando para a eventual ocorrência de acidentes.

Responsável pelo pelouro das obras, o vereador Rui Antunes (PS) interveio na reunião para dizer que visitou o local duas vezes e referiu que foi colocada sinalização temporária a alertar para a intervenção. Reconheceu que a lama betuminosa aplicada larga alguns inertes, mas que alguns troços já foram varridos.

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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