A segunda edição do curso de formação da Endesa de “Técnico de Instalações elétricas e fotovoltaicas – Autoconsumo”, terminou esta terça-feira, dia 18 de julho, na Junta de Freguesia do Pego (Abrantes). “Esta formação tem uma certificação profissional que vai permitir em 2023 qualificar 50 pessoas, nas duas edições previstas”, refere a empresa.
Esta é uma das formações teóricas e práticas gratuitas que estão incluídas no Plano Global de Formação da Endesa, destinado a “promover o desenvolvimento socioeconómico e a criação de emprego na região de implantação do projeto de Transição Justa do Pego”, por via do encerramento da central a carvão.
Este curso “oferece uma oportunidade de aprendizagem de alta qualidade, capacitando os participantes com conhecimento, teórico e prático, essenciais no setor de instalações elétricas e fotovoltaicas”, sendo que os formandos que concluíram este curso com sucesso recebem uma certificação profissional, certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), que reconhece as suas competências e formação na área das instalações elétricas e fotovoltaicas, explica a Endesa em comunicado.
Para esta formação “foi dada prioridade de acesso a residentes da região de Abrantes, pessoas em situação de desemprego e mulheres”, não senso exigido nenhum requisito prévio para frequentar o curso.
Refira-se que este curso foi desenvolvido através de parceria entre a Endesa e a ISQ Academy, com objetivo de “promover a capacitação técnica das pessoas na região”, e teve uma duração total de 150 horas de formação teórica e prática, com o curso a ser ministrado nas instalações da Junta de Freguesia do Pego.
Prevê-se a realização de oito edições (duas em 2023; quatro em 2024 e duas em 2025) com capacidade para 25 pessoas por edição, dirigido a toda região de implantação do Projeto de Transição Justa do Pego, numa primeira fase.

“A oferta formativa da Endesa está incluída entre os projetos e iniciativas de Criação de Valor Partilhado (CSV) desenvolvidos pela Endesa nos territórios onde desenvolve projetos renováveis, procurando sempre a melhor integração territorial e o máximo valor socioeconómico para as comunidades locais no âmbito do projeto”, pode ler-se.
O Plano Global de Formação da Endesa destina-se “a promover o desenvolvimento socioeconómico e a criação de emprego na região de implantação do projeto de Transição Justa do Pego”, sendo que faz parte do compromisso da empresa para com o futuro da região, “focado no desenvolvimento de novos perfis profissionais ligados às novas tecnologias renováveis”, conforme o projeto da empresa para a Central do Pego.
Recorde-se que a Endesa obteve, em 2022, um direito de ligação à Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) de 224 MVA para a instalação de 365 MWp de energia solar, 264 MW de energia eólica, com armazenamento integrado de 168,6 MW e um eletrolisador de 500 kW para a produção de hidrogénio verde.
Com o encerramento da Central a Carvão, foi criado um Projeto de Transição Justa, “com um projeto economicamente sustentável que não depende de subsídios externos, e que representa um investimento da Endesa de 600 milhões de euros”.
A empresa compromete-se com o seu plano para a região a dinamizar projetos de desenvolvimento social e económico, e além de se comprometer com a criação de 75 postos de trabalho permanentes, definiu um Plano Global de formação e capacitação destinado aos residentes, e de apoio às PME, para que integrem os seus projetos na região.