Município de Sardoal realiza exercício ‘Aldeia Segura’ em Santiago de Montalegre. Foto arquivo: Paulo Jorge de Sousa

O Município de Sardoal vai realizar na segunda-feira, dia 04 de setembro, um simulacro de incêndio rural na freguesia de Santiago de Montalegre, exercício que visa testar o programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”, informou a autarquia.

A realizar através do Gabinete de Proteção Civil, Florestal e Bombeiros de Sardoal, o exercício pretende “simular e testar o processo de evacuação e confinamento da população” das aldeias, em caso de incêndio rural, devendo os habitantes deslocar-se para o ponto de encontro e abrigo coletivo previamente definido, que se localiza no edifício da Junta de Freguesia.

No exercício, que decorrerá cerca das 17h00, será “simulada a ocorrência de um incêndio rural, desenvolvendo-se este com muita intensidade”, sendo que irá afetar as localidades de Montalegre, Lameiras, Lomba e Casal dos Pombos, ocorrendo a participação da Proteção Civil, Bombeiros Municipais, GNR, Junta de Freguesia de Santiago de Montalegre, população, entre outras entidades.

O projeto “Aldeia Segura” consiste num Programa de Proteção de Aglomerados Populacionais e de Proteção Florestal, destinado a estabelecer medidas estruturais para proteção de pessoas e bens, dos edificados na interface urbano-florestal, com a implementação e gestão de zonas de proteção aos aglomerados e de infraestruturas estratégicas, identificando pontos críticos e locais de refúgio.

O programa, na vertente “Pessoas Seguras”, visa promover ações de sensibilização para a prevenção de comportamentos de risco, medidas de autoproteção e realização de simulacros de planos de evacuação, em articulação com as autarquias locais.

Um exercício de confinamento implica a movimentação da população para os locais de abrigo e de refúgio – ações destinadas a executar os procedimentos de deslocação da população do aglomerado para o local de abrigo (em espaço fechado) ou de refúgio (em espaço aberto) durante a passagem de um incêndio rural, nos casos em que tal seja a opção mais viável ou a única possível.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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