Filme ‘A Sibila’, vai ser exibido no Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal

A iniciativa é do Espalhafitas, cineclube de Abrantes, que organiza e promove na quarta-feira, dia 15 de novembro, a exibição do filme ‘A Sibila’, às 21h30, no Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal. Eduardo Brito, o realizador, estará presente no Centro Cultural para apresentar o filme.

Sinopse:

Adaptação do romance homónimo de Agustina Bessa-Luís retrata a relação entre uma jovem escritora e a sua tia, a viver no interior norte de Portugal em meados do século XX. Sentimentos de ciúme, admiração e o complexo magnetismo entre duas mulheres fortes são retratados magnificamente pela escritora portuguesa no seu livro mais conhecido, adaptado ao cinema com grande precisão.

Nascido em Guimarães, em 1977, Eduardo Brito tem o mestrado em Estudos Artísticos, Museológicos e Curadorias pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Tem especialização em guião para cinema na Escuela Internacional de Cine y Televisión em Cuba e estudou História e Estética do Cinema na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Ensina regularmente, como assistente convidado, na FBAUP e no Institut für Architektur und Medien da TU Graz.

Realizador Eduardo Brito. Foto: DR

Realizou as curtas metragens Penúmbria (2016), Declive (2018), Úrsula (2020) e Lethes (2021). Escreveu o argumento das curtas O Facínora (Paulo Abreu, 2012), A Glória de Fazer Cinema em Portugal (Manuel Mozos, 2015), O Homem Eterno (Luís Costa, 2017) e das longas Hálito Azul (com Rodrigo Areias, 2018), A Pedra Espera dar Flor (com Rodrigo Areias e Pedro Bastos) e O Pior Homem de Londres (Areias, 2021).

Os seus trabalhos têm explorado os temas verdade-ficção-memória, bem como a relação texto-imagem: assim por exemplo com os livros As Orcadianas (2014) e East Ending (2017) e com as séries fotográficas Un Samedi Sur Terre (2017) e Histórias Sem Regresso (2018). A Sibila, com produção da Leopardo Filmes, é a sua primeira longa-metragem.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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