Na primeira reunião Comissão Política Distrital (CPD) do PSD de Santarém, que decorreu esta terça-feira, dia 15 de maio, as preocupações voltaram-se para “os no dispositivo de combate a incêndios e a inoperacionalidade do Bloco operatório do Hospital Distrital de Santarém”, conforme refere comunicado enviado pelo PSD à Comunicação Social.
Nesta reunião da CPD, alargada às concelhias, foi manifestada “especial preocupação quanto aos impactes dos atrasos do dispositivo de combate a incêndios no País e no Distrito”.
“A CPD condena os atrasos inaceitáveis nas obras do bloco operatório do Hospital Distrital de Santarém (que se encontram suspensas por falta de fundos disponíveis) e a austeridade de esquerda, que põe em causa a qualidade do serviço de saúde prestado”, lê-se no documento.
A Comissão Política Distrital do PSD de Santarém “demonstrou vontade de iniciar um novo ciclo de intervenção política ativa e de preparação de um programa estratégico para o distrito, que sirva de base ao programa eleitoral para as próximas legislativas e que será desenvolvimento nos próximos meses, com o apoio de um Conselho Estratégico Distrital”, sublinha o comunicado.
Para João Moura, novo presidente da CPD, “estamos empenhados em liderar causas estratégicas para o distrito e para a região, sem esquecer o apoio a todos os eleitos, estejam no poder ou na oposição”.
A CPD manifestou, também, “especial preocupação relativamente aos atrasos na preparação do dispositivo de combate a incêndios, quando começou a fase de nível II de empenhamento operacional reforçado – que decorre de 15 de maio a 31 de maio – e o dispositivo especial de Combate a incêndios rurais foi apenas homologado pelo CONAC no dia 14 maio de 2018, faltando ainda meios aéreos que a esta altura já deveriam estar operacionais”, lê-se na informação.
A Comissão Política condenou também a “inoperacionalidade do Bloco Operatório do Hospital Distrital de Santarém, que se encontra ainda encerrado, devido à suspensão das obras de requalificação por falta de fundos disponíveis, com impacte muito negativo na prestação de cuidados de saúde no distrito. As obras iniciaram e foram suspensas por falta de fundos disponíveis, sendo uma prova que a austeridade ainda não acabou, ao contrário do que proclama o PS e o Governo”, denuncia o PSD no comunicado.
Quanto aos fundos comunitários para o próximo quadro de financiamento comunitário, a Comissão Política defendeu a “necessidade de definição de um novo modelo de distribuição, com foco nos territórios de baixa densidade e garantindo a escolha do setor das agroindústrias como uma área estratégica nacional, fundamental para o aumento das exportações”.
Defende ainda a CPD que “importa, para já, garantir a reprogramação de alguns fundos para não se perder investimento para a região e vai acompanhar de perto estes temas junto das CIMs do Médio Tejo e da Lezíria do Tejo, bem como das CCDRs do Centro e Alentejo, respetivamente”, conclui o documento.