Este domingo será celebrada eucaristia na igreja de Riachos, pelas 16:00, e a saída do Senhor Jesus dos Lavradores será pelas 19:00 em carrinha até à igreja de Santiago. Foto: DR

A Bênção do Gado Associação Cultural, a Paróquia de Riachos e a Irmandade do Menino Deus, numa ação conjunta, estão a assinalar e a celebrar até este domingo, 25 de julho, a presença da Imagem do Senhor Jesus dos Lavradores em Riachos.

A iniciativa, que principiou na sexta-feira, é uma forma de “não privar os riachenses da veneração desta imagem” apesar da situação atual que levou ao adiamento do evento da Festa da Bênção do Gado, e inclui vários momentos de oração comunitária. Este domingo será celebrada eucaristia na igreja de Riachos, pelas 16:00, e a saída do Senhor Jesus dos Lavradores será pelas 19:00 em carrinha até à igreja de Santiago.

Em comunicado, a organização alerta que, “devido ao estado da pandemia, é essencial a compreensão e cumprimento absoluto das regras da DGS inerentes à vinda da Imagem a Riachos, de forma a não haver aglomerados de pessoas”.

Na sexta-feira, dia 23 de julho, a imagem chegou a Riachos, sem procissão, tendo o percurso sido feito de carro passando na Rua da Bênção do Gado até à rotunda do Ribeiro, dirigindo-se para o Campo de Jogos Coronel Mário Cunha (estádio), onde, às 21:00, foi celebrada Missa campal presidida pelo Bispo D. José Traquina.

A imagem permanece durante o fim-de-semana na igreja de Riachos, para veneração dos fiéis, que estará aberta permanentemente durante a sua estadia.

A organização pede a toda a população que durante os momentos de transporte do Senhor Jesus admirem a imagem de suas casas e passeios sem criar ajuntamentos à entrada de Riachos ou qualquer outro lugar, tendo feito notar que esta atividade estará sempre sujeita à evolução favorável da pandemia.

No seguimento da vinda da imagem do Senhor Jesus dos Lavradores a Riachos de 23 a 25 de julho, a direção da Bênção do Gado Associação Cultural convidou ainda todos os riachenses a enfeitarem as frentes das suas casas e a trajarem os seus fatos do antigamente nestes dias, mantendo acesa a chama da tradicional Festa.

“Tirem fotos, partilhem nas redes sociais e identifiquem a Festa”, pede ainda a organização.

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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