Psila-africa-dos-citrinos é uma praga grave que destróis laranjeiras, limoeiros e alguns vegetais Foto: Saúde Mais TV

A Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo atualizou a zona demarcada e atingida pela praga Trioza erytreae, ou psila-africana-dos-critrinos, assinalando a proximidade ou presença deste inseto nas freguesias de Espite, união de Freixianda, Ribeira do Fárrio e Formigais, união de Rio de Couros e Casal dos Bernardos e freguesia de Urqueira. O inseto é atraído por plantas como laranjeiras ou limoeiros, causando o seu envelhecimento e morte precoce.

Segundo adianta nota de imprensa, esta praga tem especial incidência nas plantas usualmente conhecidas por citrinos, nas quais se incluem as laranjeiras, limoeiros e afins,
mas também em outras plantas hospedeiras do inseto, incluindo alguns vegetais.

Neste contexto, adianta a mesma informação, é necessário tomar ações de combate específicas e medidas excecionais de controlo e vigilância nas áreas geográficas diretamente afetadas, para controlar a dispersão da praga. Após detetar a presença do inseto, é fundamental proceder ao corte de todos os ramos com sintomas, realizar o tratamento fitossanitário adequado e não movimentar os ramos, folhas e outros sobrantes desse local. 

Na zona demarcada, é também proibida a comercialização em feiras e mercados das espécies referenciadas, quer sejam plantas de viveiro ou partes de plantas, incluindo porta-enxertos ou plantas envasadas, conforme o ponto 5 do artigo 6º da Portaria n.º 142/2020 de 17 de junho.

A Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo apela que caso a praga seja detetada se contacte os seus mecanismos de prospeção, nomeadamente através dos contactos 243377500 e prospeccao@draplvt.gov.pt. 

A psila-africana-dos-citrinos é um inseto picador – sugador originário da África subsariana e considerado uma grave praga agrícola.

Cláudia Gameiro

Cláudia Gameiro, 32 anos, há nove a tentar entender o mundo com o olhar de jornalista. Navegando entre dois distritos, sempre com Fátima no horizonte, à descoberta de novos lugares. Não lhe peçam que fale, desenrasca-se melhor na escrita

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