Carlos André Foto: CM Ourém

O crítico literário Carlos André, antigo Governador Civil de Leiria, residente em Ourém, foi eleito presidente da Associação Internacional de Lusitanistas (AIL) para o triénio 2021-2024. Na reunião camarária de 16 de agosto o executivo municipal aprovou um voto de reconhecimento ao também professor universitário.

A eleição teve lugar em julho, durante o 13º congresso da associação. “A AIL é uma entidade de dimensão mundial responsável pelo Portal Cultural do Mundo de Língua Portuguesa”, refere o voto de reconhecimento. “Tem por fim «fomentar os estudos de língua, literatura e cultura dos países de língua portuguesa, organizar congressos, publicar as atas, preparar e publicar a revista Veredas, colaborar com instituições nacionais e internacionais»”, continua.

Para o executivo, “o concelho de Ourém tem a dupla felicidade de poder ter «adotado» tão ilustre personalidade das letras e da língua portuguesa, que tem enaltecido e valorizado a nossa cultura ao longo dos anos, e que nas suas palavras se sente também um Oureense”.

“É para nós um enorme orgulho ver consumada a eleição deste distinto Oureense, Professor Catedrático, um vulto maior da literatura latina, com um legado sobejamente conhecido na promoção da lusofonia”, continua.

“O Município de Ourém felicita o professor doutor Carlos André, fazendo votos de profícuo trabalho em nome da nossa língua materna, propondo a atribuição de um voto de reconhecimento”, conclui.

Doutorado em Literatura Clássica, Carlos André é docente da Universidade de Coimbra, tendo sido presidente do conselho diretivo daquela Faculdade de Letras entre 2006 e 2013. Em 2012 assumiu a direção do Centro Pedagógico e Científico de Língua Portuguesa do Instituto Politécnico de Macau (China). Já foi professor convidado em vários universidades estrangeiras.

Entre 1996 e 2002 foi Governador Civil de Leiria.

Cláudia Gameiro

Cláudia Gameiro, 32 anos, há nove a tentar entender o mundo com o olhar de jornalista. Navegando entre dois distritos, sempre com Fátima no horizonte, à descoberta de novos lugares. Não lhe peçam que fale, desenrasca-se melhor na escrita

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