São quatro os filmes do cineasta dinamarquês Lars Von Trier que compõe o ciclo de cinema que vai decorrer no Teatro Municipal de Ourém durante o mês de feveiro. As sessões decorrem às quartas-feiras, dias 1, 8, 15 e 22 de fevereiro, às 21h30.
Este ciclo de cinema exibe assim os filmes Ondas de Paixão (1 fevereiro), Dancer In The Dark (8 fevereiro), Melancolia (15 fevereiro) e A Casa de Jack (22 fevereiro). As sessões têm o custo de três euros.
Em Ondas de Paixão acompanha-se a história de uma rapariga ingénua, que vive numa pequena comunidade da costa noroeste da Escócia no início dos anos 70 e que se apaixona por Jan, um homem mais velho que trabalha numa plataforma petrolífera. Apesar da oposição das pessoas do meio, os dois casam-se. Jan volta ao seu trabalho na plataforma enquanto Bess conta os dias que a separam do seu regresso, convencida de que o seu amor é abençoado por Deus. Jan, vítima de um acidente, fica paralisado. Receia então que Bess seja privada de uma vida normal. Imobilizado na cama, ele convence-a de que pode curá-lo dormindo com outros homens e relatando-lhe as suas relações sexuais.
“Ondas de Paixão” recebeu o Prémio do Júri e Nomeação para Palma de Ouro no Festival de Cannes 1996 e Emily Watson o Prémio para Melhor Actriz nos Óscares 1997.
“Em tom de melodrama musical, o filme conta a história de Selma (Björk), uma mulher de origem checa, mãe solteira, que em 1964 emigra para a América, onde arranja trabalho numa fábrica. Selma tem um segredo que vai ter de resolver e precisa de arranjar dinheiro. A realidade é trágica e Selma tenta alienar-se do mundo real e refugia-se na música, a sua grande paixão, criando cenários alegres, típicos dos grandes musicais de Hollywood”, lê-se na sinopse de “Dancer in the Dark”.
Esta película foi a grande vencedora no Festival de Cannes em 2000, arrecadando a Palma de Ouro (melhor filme), tendo igualmente a estreante Björk recebido o Prémio para a Melhor Interpretação Feminina.
Já no dia 15 de fevereiro é vez de ser transmitido “Melancolia”, que aborda a trágica história de um planeta gigante, escondido atrás do Sol, que agora se encontra em rota de colisão com a Terra, numa “dança de morte” que ameaça a total destruição do planeta. “Justine é uma jovem frágil e depressiva a viver a sua festa de casamento com Michael, o homem que ama. Claire, a equilibrada irmã mais velha e suporte emocional da família, é casada com John e mãe de Leo. As duas irmãs têm personalidades opostas e uma relação ambivalente que oscila entre o amor profundo e a raiva. Mas, quando chega o momento previsto para o embate dos planetas, as duas mulheres têm reacções contraditórias. E, contra todas as probabilidades, a sua relação inverte-se…”, lê-se em informação municipal.
Responsável por fechar este ciclo cinematográfico, “A Casa de Jack” acompanha ao longo de 12 anos o muito inteligente Jack, bem como os crimes que o definiram como um assassino em série. A história, decorrida nos Estados Unidos da América durante os anos 70, é apresentada pelo próprio Jack, que apresenta cada crime como uma obra de arte.
