Município de Ourém pede respostas para a falta de médicos no concelho. Foto: CMO

Solucionar o agravamento da falta de médicos de família no concelho de Ourém, foi uma das reivindicações apresentadas pelo presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Miguel Albuquerque, ao Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, na reunião realizada na quinta-feira, dia 19 de agosto. A reunião contou também com a participação do Presidente do Conselho Diretivo da ARS-LVT (Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo), Luís Pisco.

Em declaração política apresentada na Reunião de Câmara de 16 de agosto, Luís Miguel Albuquerque alertou para a o aumento do número de utentes oureenses sem médico de família, situação que afeta mais de 10 mil munícipes (cerca de 20% da população do concelho).

O panorama agudizou-se recentemente, já que o concurso destinado à colocação de especialistas em Medicina Geral e Familiar ficou aquém das expectativas, com 168 vagas por preencher em todo o território nacional.

Em nota de imprensa, a autarquia dá conta que, “no decorrer da reunião, António Lacerda Sales apresentaria um rol de soluções com vista à minimização desta situação” concreta do concelho de Ourém. O Secretário de Estado referiu ainda que este é um problema transversal, mas que está atento à especificidade de Ourém, corroborando o esforço do Município na requalificação das extensões de saúde, garantindo melhores condições de trabalho para os médicos e contribuindo para a sua fixação.

Por solucionar continuam outras questões propostas pelo município, como a criação de um novo serviço de urgência no Centro de Saúde de Ourém (SAP – Serviço de Apoio Permanente), a funcionar durante a semana, por forma a aliviar a afluência de oureenses aos Serviços de Urgências de hospitais limítrofes.

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

Entre na conversa

1 Comentário

  1. Um dos fatores mais negativos para a fixação de médicos nos centros de saúde é a proliferação de extensões de pequena dimensão sem quaisquer condições físicas nem de trabalho.
    Em ano de eleições autárquicas vão continuar a abrir mais?

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *