Médio Tejo | Entroncamento lidera nos rendimentos declarados por trabalhador

O Município do Entroncamento é o único entre os 13 da região do Médio Tejo cujos rendimentos líquidos dos habitantes estão acima da média nacional, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os rendimentos líquidos dos habitantes do Entroncamento fixaram-se em 9.721 euros anuais (810 euros/mês) em 2018, o último ano fiscal já fechado, quando o valor nacional de referência é de 9.067 euros anuais.

Entroncamento e Santarém estão entre os 63 municípios com rendimentos por sujeito passivo superior à referência nacional, valores que são obtidos a partir dos dados fiscais declarados, e têm em conta os rendimentos provenientes do trabalho, por conta de outrem ou independentes, mas também de pensões, entre outros.

Na região do Médio Tejo, depois do Entroncamento, são os habitantes de Vila Nova da Barquinha (8.765€/ano), Torres Novas (8.717 €/ano), Constância (8.495€/ano), Tomar (8.310€/ano) e Abrantes (8.236€/ano) que declaram rendimentos superiores.

Nos concelhos que se localizam mais no interior, os rendimentos declarados são mais baixos: Sertã (6.113 €/ano), Vila de Rei (6.133 €/ano) e Ferreira do Zêzere (6.343 €/ano).

Apesar de tudo, entre 2017 e 2018 o rendimento bruto declarado por habitante na região do Médio Tejo aumentou, em média, de 7.662 para 8.011 euros/ano, mesmo assim, abaixo do valor nacional de referência (9.067€).

Na região da Lezíria do Tejo os valores são mais aproximados entre os municípios, com o menor na Chamusca (8.012 euros) e o maior em Santarém (9.453 euros).

Rendimento bruto declarado por habitante (€)

Fonte: INE

Outros concelhos:

Fonte: INE