O auditório do Centro Cultural Elvino Pereira, em Mação, acolhe no dia 31 de julho, sábado, às 16:30, a apresentação do livro “Joaninha voa voa”, da autoria de Cláudia Santos. Lançado pela Editora Flamingo, este livro contempla quinze histórias ilustradas que falam de amizade, resiliência e coragem. A venda deste livro tem vertente solidária, pois apoia a associação Vencer Autismo, revertendo por cada exemplar vendido 50 cêntimos para esta instituição.
Este é um livro para “ler com o coração”, conforme afirma a autora, que se apresenta da mesma forma que escreveu cada linha desta sua obra: rimando.
“Olá, olá, muito gosto!
Digo eu e mostro o rosto.
Eu sou a Cláudia Sofia.
No viver, na natureza,
no amor, na empatia sinto-me bem, confortável, com uma enorme alegria. Bailarina, actriz, pintora,
tirei um curso na escola,
mas nunca quis ser doutora. Mulher, companheira, mãe. Malabarista? Também.
Para o viver ser perfeito, estava à procura de um jeito, em que todos os meus “eus”, pudessem caber.
E, foi assim, que aqui vim ter!”

Quanto ao livro, “Joaninha voa voa”, a sinopse não poderia ser mais detalhada, “Apaixonada por palavras vivas e soltas, com sentido, música, ritmo. Palavras que falam a língua dos mais pequeninos e que, por isso, ainda procuram significados. Aparecem em fila, ansiosas por sair, dentro da cabeça ou em algum lugar onde estamos connosco próprios. Vêm para explicar coisas, que são difíceis de dizer. Coisas da vida de dentro de nós. Coisas que sentimos, mas que não sabemos caber. Palavras bebés. Palavras crianças. Sons de brincar que riem e choram e abraçam… São o barro, a construção, do saber e da emoção. Gostava muito de as poder partilhar com muitas crianças, fazê-las vibrar, crescer, sorrir, entender. Gostava de as ouvir ditas de muitas formas, nas bocas e corações dos adultos. Gostava de as deixar seguir o caminho que começaram a trilhar quando, saídas de mim, as deixei ali, para ler. São histórias em rima, do quotidiano, dos concretos e dos abstratos. São dizeres que, com sentido de humor e energia, foram escritos para serem lidos e ouvidos. São momentos divertidos!”, conclui.