Equipa de futsal do Ferreira do Zêzere carimba subida à Liga Placard e fecha época se sonho em casa, com o Caxinas. Foto: mediotejo.net

A equipa de futsal do Sport Club Ferreira do Zêzere termina a época desportiva 2021-2022 sem derrotas nas competições oficiais, quer na Taça de Portugal, quer no campeonato nacional da II divisão, nos 9 jogos de acesso à fase final e nas duas jornadas já disputadas na fase decisiva da subida à I divisão nacional.

Rogério Serrador, treinador do Ferreira do Zêzere e principal responsável pela invencibilidade deste grupo de trabalho, reconhece o “excelente registo” mas lembra a necessidade da “continuidade” e de “ir atrás de vitórias” que permitam colocar a equipa no topo da tabela classificativa para poder alcançar o grande e único objetivo: a subida de divisão à elite nacional de futsal.

Desde outubro de 2020 no comando técnico do Ferreira do Zêzere, Rogério Serrador perdeu apenas com o Torreense, em casa deste, por 1-0, na fase final da época anterior. Agora, novamente na fase decisiva que apura dois clubes para a subida à Liga Placard, o técnico goleou o Retaxo, por 8-0, e empatou no ultimo jogo do ano com o Ladoeiro 1-1.

Rogério Serrador, treinador do Ferreira do Zêzere. Foto: mediotejo.net

ÁUDIO | ROGÉRIO SERRADOR, TREINADOR DO FERREIRA DO ZÊZERE:

mediotejo.net – O Ferreira do Zêzere mantém a invencibilidade e termina o ano 2021 com um empate no pavilhão do Ladoeiro. Este empate foi um ponto ganho ou foram dois pontos perdidos?

Rogério Serrador – Foi um ponto somado no nosso trajeto, mas não foi o resultado que nós queríamos e nesse ponto de vista, acabam por ser dois pontos perdidos, sem dúvida alguma.

Esteve a ganhar até perto do final. Qual a sua análise do desafio?

Foi um jogo onde tínhamos uma estratégia bem delineada e penso que tivemos algum sucesso nesse plano para o jogo. Infelizmente, e até ao contrário do que tem vindo a ser habitual, tivemos ali momentos onde não tivemos uma melhor definição dos lances ofensivos e acabámos por não conseguir fazer o segundo golo. Apesar do volume significativo de jogo ofensivo, isso não foi possível, e depois mantivemos demasiado tempo o resultado em 1-0 e depois já perto do fim acabámos por sofrer o golo do empate.

Ferreira do Zêzere termina 2021 sem derrotas quer no acesso a esta fase final quer nas duas jornadas disputadas já nesta fase de subida à I divisão nacional… 

O balanço desta época 2021-22 é positivo sem dúvida, a fase de apuramento já lá vai, não nos podemos perpetuar aqui a falar dela, já faz parte para nós do passado, tivemos um excelente registo e o que queremos agora é continuidade, é ir atrás de vitórias que nos permitam colocar no topo da tabela classificativa agora deste campeonato que é o que nos interessa.

Acaba o ano 2021 com uma vitória em casa e um empate fora e no início do ano há dois jogos já no calendário, um para o campeonato e outro para a Taça…

É esperar poder entrar no ano 2022 como nós queremos, que é com uma vitória, temos agora duas semanas pelo meio, da quadra natalícia e da passagem de ano, mas que para nós vão ser duas semanas de trabalho para que dia 2 de janeiro (frente ao Nelas) possamos regressar às vitórias que é isso que nós queremos. (o jogo acabou por ser adiado devido a casos covid na equipa do Nelas).

Dia 9 de janeiro há Taça de Portugal com o Ferreira do Zêzere a receber o Caxinas. Quais os objetivos para esta competição e como antevê este desafio?

Sinceramente, a Taça de Portugal ainda vem longe para nós, primeiro o jogo do campeonato com o Nelas. Na Taça é chegar o mais longe possível, queremos jogar um jogo com os grandes, mas para isso temos de passar eliminatória a eliminatória. Para já calhou-nos uma equipa fortíssima mas, como para todos os jogos, chegaremos a ele preparados. Mas primeiro temos o jogo mais difícil da época que é o próximo.

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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