A deputada do CDS-PP, Patrícia Fonseca, questionou o ministro do Planeamento e das Infraestruturas sobre as notícias que dão conta da intenção de encerrar a Oficina de Vagões da EMEF-Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA, no Entroncamento.
Patrícia Fonseca quer saber quais os motivos que justificam esta decisão e que destino será dado aos cerca de 80 trabalhadores da referida Oficina. Na última semana, vários órgãos de comunicação dão conta da preocupação manifestada pela Comissão de Trabalhadores da EMEF, e sindicatos afetos ao setor, sobre o futuro da Oficina de Vagões daquela empresa, no Entroncamento.
De acordo com o veiculado, os trabalhadores da Oficina de Vagões do Entroncamento terão sido confrontados com informação de que a administração quer encerrar aquelas instalações, colocando deste modo em causa cerca de 80 postos de trabalho.
A EMEF desenvolve a sua atividade na área da metalomecânica ferroviária, estando vocacionada para a manutenção qualificada pesada de material circulante ferroviário e para o projeto e fabrico de vagões, entre outros.
Foi criada em 1993, como resultado da autonomização da área industrial da CP-Comboios de Portugal. Em 2008, as atividades desenvolvidas pelo Grupo Oficinal do Entroncamento e da Manutenção Centro consolidaram-se no Parque Oficinal do Entroncamento (POE), que se tem destacado ao longo dos anos na conceção e fabrico de vagões, para Portugal e estrangeiro.