Normalmente não estamos preparados para a morte e se há alguma coisa que podemos dar como certa, é essa mesmo. Um dia, o que restará apenas de nós pode ser apenas uma fotografia.
O que custa neste processo é quando as coisas são contranatura, ou seja, quando um descendente parte prematuramente, antes do fim do ciclo natural da vida.
Esta crónica é apenas um grito e é dedicada às famílias da região onde este jornal se insere, que nos últimos dias sentiram isso na pele.
Fotografia: Sardoal, julho de 2023
Outros artigos
Nasceu no Sardoal em 1964, e é licenciado em Fotografia. Fez o Curso de Fotojornalismo com Luíz Carvalho do jornal “Expresso” (Observatório de Imprensa). É formador de fotografia com Certificado de Aptidão Profissional (registado no IEFP). Faz fotografia de cena desde 1987, através do GETAS - Centro Cultural, do qual também foi dirigente e fotografou praticamente todos os espetáculos. Trabalha na Câmara Municipal de Sardoal desde 1986 e é, atualmente, Técnico Superior, editor fotográfico e fotógrafo do boletim de informação e cultura da autarquia “O Sardoal” e de toda a parte fotográfica do Município. É o fotógrafo oficial do Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal. Em 2009, foi distinguido pela rádio Antena Livre de Abrantes com o galardão “Cultura”, pelo seu percurso fotográfico. Conta com mais de meia centena de distinções nacionais e internacionais. Já participou em dezenas de exposições individuais e coletivas.
Mais por Paulo Jorge de Sousa
