Nas últimas 24 horas há cinco novos casos de doentes por covid-19 nos 11 municípios do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo (+2,4%), estando os mesmos sinalizados em Abrantes, Alcanena, Entroncamento, Ourém e Torres Novas. Este ACES tem um total acumulado de 216 pessoas infetadas, das quais 114 recuperadas, 55 pessoas em vigilância ativa e dois óbitos, o que se traduz num aumento de 74 casos registados num mês, ou seja, desde o período pós confinamento (dia 3 de maio). Torres Novas (52), Ourém (50), Abrantes (41), Tomar (22), Entroncamento (21), Alcanena (14), Vila Nova da Barquinha (7), Constância (3), Ferreira do Zêzere, Mação e Sardoal (2) são os dados acumulados de casos positivos referentes aos 11 municípios do ACES Médio Tejo até às 19:30 desta quarta-feira. Santarém teve hoje três mortes por covid-19.
A Delegada de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo, Maria dos Anjos Esperança, disse ao mediotejo.net que os resultados dos testes efetuados em Abrantes por ligações a um agregado familiar que teve três casos de covid-19 deram todos negativo, estando, no entanto, 22 cidadãos em vigilância ativa. Dos cinco casos de hoje três são de pessoas pessoas que não residem na região, tendo a responsável dado conta que esta quinta-feira, dia 4 de junho, os profissionais de saúde das dezenas de lares sem licenciamento nos municípios do ACES Médio Tejo vão começar a ser todos testados.
Os municípios de Torres Novas (51), Ourém (49), Abrantes (40), Tomar (22), Entroncamento (20), Alcanena (13), Vila Nova da Barquinha (7), Constância (3), Ferreira do Zêzere, Mação e Sardoal (2) são os dados acumulados de casos positivos referentes aos 11 municípios do ACES Médio Tejo até às 19:30 desta quarta-feira.
Os 11 municípios deste ACES somam um total de 216 casos acumulados desde 16 de março, dia em que foi conhecido o 1º caso na região, dos quais 114 pessoas já recuperaram totalmente da doença e 55 estão hoje em vigilância ativa, dos quais 22 em Abrantes, 15 no Entroncamento,10 em Ourém, 7 em Torres Novas, e 1 em Tomar. Com os casos da Sertã (6) e Vila de Rei (1) o Médio Tejo soma um total de 223 pessoas infetadas, das quais 119 cidadãos já recuperaram completamente da doença.
A Sertã tem seis casos confirmados, dos quais quatro pessoas recuperadas da doença, e Vila de Rei teve um doente, também já considerado curado. No total dos 13 municípios da região do Médio Tejo há um acumulado de 223 casos confirmados de covid-19, sendo que 119 pessoas estão recuperadas do vírus.
Os dados pós confinamento e depois do levantamento do Estado de Emergência mostram uma evolução de 74 casos positivos nos 13 municípios (33% dos 218 casos), o que aponta para um crescimento de 49.3% desde o dia 3 de maio na área geográfica do Médio Tejo.
Covid-19 | Portugal com 1.447 mortos e 33.261 infetados
Portugal regista hoje 1.447 mortes relacionadas com a covid-19, mais 11 do que na terça-feira, e 33.261 infetados, mais 366, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.
Em comparação com os dados de terça-feira, em que se registavam 1.436 mortos, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 0,8%. Já os casos e infeção subiram 1,1%.
Na Região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado maior número de surtos, há mais 335 casos de infeção (+2,9%).
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 16.804, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 11.828, da região Centro, com 3.765, do Algarve (376) e do Alentejo (260).
Os Açores registam 138 casos de covid-19 e a Madeira contabiliza 90 casos confirmados, de acordo com o boletim hoje divulgado.
A região Norte continua também a ser a que regista o maior número de mortos (796), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (380), do Centro (240), do Algarve e dos Açores (ambos com 15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de terça-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.
Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde, 735 vítimas mortais são mulheres e 712 são homens.
Das mortes registadas, 975 tinham mais de 80 anos, 278 tinham entre os 70 e os 79 anos, 128 tinham entre os 60 e 69 anos, 46 entre 50 e 59, 17 entre os 40 e os 49. Há duas mortes registadas entre os 20 e os 29 anos e uma na faixa etária entre os 30 e os 39 anos.
A caracterização clínica dos casos confirmados indica que 428 doentes estão internados em hospitais, menos quatro do que na terça-feira (-0,9%), dos quais 56 em Unidades de Cuidados Intensivos, menos dois (-3,6%).
A recuperar em casa estão 11.307 pessoas.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo novo coronavírus (2.486), seguido por Vila Nova de Gaia (1.580), Sintra (1.400), Porto (1.361), Matosinhos (1.285), Braga (1.228) e Gondomar (1.086).
Desde o dia 01 de janeiro, registaram-se 331.094 casos suspeitos, dos quais 1.944 aguardam resultado dos testes.
Há 295.889 casos em que o resultado dos testes foi negativo, refere a DGS, adiantando que o número de doentes recuperados subiu para 20.079 (mais 210).
A DGS regista também 28.093 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
Do total de infetados, 19.070 são mulheres e 14.191 são homens.
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (5.576), seguida da faixa dos 50 aos 59 anos (5.455) e das pessoas com idades entre os 30 e os 39 anos (5.051).
Há ainda 4.615 doentes acima dos 80 anos, 4.451 com idades entre os 20 e os 29 anos, 3.600 entre os 60 e 69 anos e 2.649 entre 70 e 79 anos.
A DGS regista igualmente 724 casos de crianças até aos nove anos e 1.140 jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com a DGS, 39% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 380 mil mortos e infetou quase 6,4 milhões de pessoas em todo o mundo.
Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
c/LUSA