Abrantes, Tomar e Ourém somam novos casos de infeção em dois dias seguidos. Em Abrantes há três caos registados num lar do concelho. Foto: DR

O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo registou mais quatro novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, sendo dois deles em Abrantes (um surto em lar), um em Tomar e um outro em Ourém. Na terça-feira, estes três municípios haviam registado também quatro novos casos de infeção pelo novo coronavírus.

Portugal registou nas últimas 24 horas mais três mortes relacionadas com a covid-19 e 646 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2. É o maior aumento do número de novos casos diários desde 20 de abril.

Com cerca de 230 mil habitantes, os 11 municípios do ACES Médio Tejo apresentam hoje um total de 512 pessoas infetadas (0,2%), das quais 425 já recuperaram da doença (83%). Há 15 óbitos a lamentar e 63 pessoas estão em vigilância ativa. Com os 12 casos que se registam no ACES Pinhal Interior Sul, onde se inclui Sertã (11 casos) e Vila de Rei (1 caso), os 13 municípios da região do Médio Tejo somam hoje um total de 524 casos confirmados de infeção por covid-19.

No ACES Médio Tejo, os municípios de Abrantes e Tomar têm hoje 16 pessoas em vigilância ativa, seguidos pelo Entroncamento (10), Torres Novas (8), Alcanena e Ourém (6), e Mação (1).  Os municípios de Vila Nova da Barquinha, Constância, Ferreira do Zêzere e Sardoal não têm pessoas em vigilância.

Nos 11 concelhos do ACES Médio Tejo, Tomar regista um total de 141 casos positivos, seguido de Ourém (120), de Torres Novas (70), Abrantes (56), Entroncamento (48), Mação (26), Alcanena (25), Vila Nova da Barquinha (12), Ferreira do Zêzere (8), Constância (4) e Sardoal (2).

O ACES Médio Tejo regista hoje um total acumulado de 512 pessoas infetadas (+4), 425 recuperadas (-), 63 pessoas em vigilância ativa (-1) e 15 óbitos (-).

Com os 12 casos que se registam agora no ACES Pinhal Interior Sul, onde se inclui Sertã (11 casos) e Vila de Rei (1 caso), a região do Médio Tejo soma um total de 524 casos de doenças confirmadas, 435 pessoas recuperadas e 15 óbitos (2,9% de taxa de letalidade).

Em todo os 13 municípios do Médio Tejo, há 373 casos de infeção registados no período pós-confinamento, mais 224 do que os reportados na fase inicial de contenção da doença.

No Alto Alentejo, Gavião registou em agosto os primeiros nove casos de covid-19. O surto parou por ali. Ponte de Sor apresenta um total acumulado de 20 casos positivos. Pelo menos cinco dos casos são relativos a pessoas que não residem no concelho e que não atualizaram a sua residência fiscal.

A Lezíria do Tejo, por sua vez, apresenta um total acumulado de 828 doentes (+8), dos quais 336 casos no concelho de Santarém, segundo dados da Rede Regional. A Chamusca tem um total de 15 doentes, entre os quais um óbito a lamentar, e a Golegã tem um total de 13 infeções, segundo a DGS. A região da Lezíria regista 29 óbitos, 16 dos quais em Santarém.

O distrito de Santarém soma um total acumulado de 1340 casos (828 na Lezíria do Tejo e 512 no ACES Médio Tejo), e um total de 44 (+1) óbitos (29 na Lezíria e 15 no ACES Médio Tejo).  A Lezíria do Tejo apresenta um total de 650 (+3) doentes recuperados e o ACES Médio Tejo tem 425, o que dá um total de 1075 pessoas recuperadas do vírus.

Mais três mortos e 646 novos casos nas últimas 24 horas – DGS

Portugal registou nas últimas 24 horas mais três mortes relacionadas com a covid-19 e 646 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-Cov-2, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado. Os dados divulgados mostram que o número de novos casos mais do que duplicou nas últimas 24 horas, passando de 249 para 646.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.849 mortes e 61.541 casos de infeção, adianta o relatório diário da DGS sobre a situação epidemiológica da covid-19 no país.

Das três mortes, duas foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo e uma na região Norte. Em vigilância permanecem 35.151 contactos, mais 685 do que na terça-feira.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados 290 novos casos, contabilizando 31.563 e 689 mortes desde o início da pandemia. A região Norte regista hoje mais 276 casos, somando agora um total de 22.325, com 852 mortos.

Na região Centro, foram observados mais 40 casos nas últimas 24 horas, totalizando 5.044 infeções e 254 mortos, adiantam os dados da Direção-Geral da Saúde.

O Alentejo registou mais 23 infeções pelo SARS-Cov-2, o coronavírus que provoca a doença covid-19, somando agora 1.021 casos e 22 mortos.

De acordo com os dados, a região do Algarve soma hoje mais 15 casos, totalizando 1.186 infeções e 17 mortes desde o início da pandemia. A Região Autónoma dos Açores notificou mais um caso, o que perfaz no total 228 infeções e 15 mortos. A Madeira também registou hoje um novo caso, contabilizando 174 infeções de covid-19 e nenhum óbito.

A DGS avança também que nas últimas 24 horas 138 doentes recuperaram, totalizando 43.284 pessoas dadas como recuperadas desde o início da pandemia em Portugal. O número de internados desceu para 391 (menos três) e o de doentes em internamento nas Unidades de Cuidados Intensivos subiu para 52 (mais dois).

Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções. No total, o novo coronavírus afetou em Portugal pelo menos 27.744 homens e 33.797 mulheres, de acordo com os casos declarados.

Do total de vítimas mortais, 930 eram homens e 919 mulheres. O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 898.503 mortos e infetou mais de 27,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

c/LUSA

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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