Contribuir para a melhoria das condições de vida das pessoas e a fixação de população, com serviços públicos de proximidade e qualidade, são alguns dos objetivos da candidatura da CDU à freguesia de Tramagal. Dário Lima, 44 anos, é o cabeça de lista de uma equipa que foi apresentada publicamente no sábado, no Largo dos Combatentes, e que contou com a presença dos candidatos à Câmara e Assembleia Municipal de Abrantes.
“Fui convidado pela CDU para encabeçar esta lista de gente trabalhadora que esta ligada a freguesia de Tramagal, e como podem observar, aceitei o desafio. Haverá muitas pessoas que não me conhecem, não sabem quem eu sou, pois bem, sou crucifixense nascido e criado nesse local, onde vivo vão já 44 anos. Sou casado, tenho um filho, suo filho de um serralheiro mecânico e de uma cozinheira e trabalho na Mitsubishi Fuso. Como vêm sou filho de gente simples e tenho-me como uma pessoa simples também”, começou Dário Lima por afirmar, numa apresentação pessoal e dos motivos da sua candidatura.
“Sou delegado sindical e representante dos trabalhadores em saúde e segurança no trabalho na Mitsubishi, dirigente do sindicato SITE-CSRA e da União de Sindicatos de Santarém. Não é um grande curriculum mas é o meu, e com o qual me identifico, pois ao defender os direitos dos trabalhadores defendo também os meus, e é isso que me move. A defesa dos direitos das pessoas para que todos possamos ter melhores condições de vida e de trabalho”, afirmou, perante os 15 membros que integram a lista da CDU e as cerca de duas dezenas de pessoas presentes.
“E foi isto que me levou a aceitar este desafio. Porque sei que juntamente com esta lista de pessoas que se apresentam como opção as próximas eleições à junta de freguesia de Tramagal, é isso que temos como pano de fundo, a melhoria das condições de vida para a população da freguesia de Tramagal, porque é isso que procuramos e queremos fazer”, vincou, tendo assegurado que a CDU está preparada para assumir as suas responsabilidades.

ÁUDIO | DÁRIO LIMA, CANDIDATO CDU À JF TRAMAGAL:
“E sim, estamos preparados para assumir essa responsabilidade de tomar o comando da nossa freguesia e fazer dela um local melhor para todos nós e os nossos filhos pais e netos, assim os eleitores o entendam. Mas também estamos preparados para ser oposição caso nos confiem esse cargo, porque ao contrário de outros, nós aceitamos a posição que o povo nos quiser dar, não nos apresentamos apenas para ser poder, e caso os eleitores assim não o entendam, e ao contrário do assumido por outra força política, nós assumiremos o cargo de escrutínio e fiscalização de quem venha a assumir o poder, pois é o que se espera de uma oposição responsável”, afirmou, criticando a atual gestão socialista no executivo.
“Mas vão mais longe e pedem o poder absoluto, não querendo ter oposição porque os elementos da oposição são uma grande trabalheira porque pedem contas a quem está no poder. E isso dos absolutismos nunca deu grande ciosa para os povos. E nós temos a certeza que é altura de mudança para as gentes desta freguesia, pois quem passa estas décadas todas a liderar a junta e agora chega à conclusão que o Tramagal vale mais, não merece estar à frente da nossa freguesia. Não é que não concorde, pois o Tramagal vale realmente mais, mas tiveram muito tempo para ter feito bem mais e melhor e não fizeram”, afirmou.
“Dir-me-ão que nem tudo está no poder da Junta de Freguesia, e é verdade. Mas a reivindicação perante as instâncias competentes como a Câmara Municipal de Abrantes ou o Estado nunca podem deixar de ser feitas com todas as nossas forças até sejam atendidas”, defendeu. “E disso vocês podem ter a certeza que o faremos sempre, seja qual for a força política que assuma o poder. Como Junta como não poderia deixar de ser estaremos sempre ao lado da população e cumpriremos com as nossas obrigações mantendo a freguesia limpa, apoiando as escolas e as instituições recreativas, culturais, sociais, desportivas e outras, que tanta tradição têm na vila de Tramagal e no Crucifixo”.

“Não iremos neste momento apresentar a nosso programa eleitoral, coisa que iremos fazer em tempo oportuno junto da população”, disse Dário Lima, tendo avançado, no entanto, com algumas das propostas da CDU.
“Podemos desde já avançar que mantemos, porque é um tema que já tínhamos abordado nas ultimas autárquicas, que é a construção de um lar, do qual temos conhecimento da existência de um projeto e para o qual tínhamos, e continuamos a ter, condições para ajudar a que se torne realidade. Neste momento essa realização estará mais facilitada pois existe a possibilidade de recorrer ao PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) que prevê ajudas para este tipo de equipamentos”, afirmou.
Por outro lado, continuou, “temos a certeza que muitos dos temas a apresentar no programa eleitoral serão comuns às varias candidaturas, pois não há muito por onde fugir e as evidencias são gritantes e estão à vista de toda a freguesia. Mas caso sejamos eleitos estamos disponíveis para discutir com todas as candidaturas todas as propostas que sejam diferentes das nossas e as levaremos a cabo caso se apresentem como boas soluções para a freguesia e as suas gentes. Porque a nós o que nos move é a melhoria das condições de vida da população da freguesia de Tramagal. E só isso é que importa. Por isso, com trabalho, honestidade e competência, iremos lutar por um futuro melhor na nossa freguesia”, afirmou, tendo concluído com um apelo à participação no ato eleitoral de 26 de setembro.

“Por último gostaria de vos pedir que votem, que votem conscientes de que o vosso voto é que decide o futuro da freguesia. Viva o Tramagal! Viva a CDU!”, concluiu.
Paula Cruz, da concelhia CDU de Abrantes, também marcou presença na sessão pública. “Realizamos esta iniciativa a pouco mais de um mês deste importante momento para as vidas dos trabalhadores e populações. Em nome deste grande coletivo que é a CDU, apelo a todos que se envolvam na preparação e concretização da campanha eleitoral, com este grande objetivo de reforço da CDU no concelho de Abrantes. Após um árduo trabalho na preparação das listas da CDU concorrentes às eleições autárquicas, manifesto uma enorme alegria por podermos estar hoje aqui neste ato público de apresentação dos candidatos à Assembleia de Freguesia do Tramagal”, lista que é constituída por seis mulheres e nove homens com idades compreendidas entre os 21 anos e os 79 anos de idade.

ÁUDIO | ANA PAULA CRUZ, CONCELHIA CDU ABRANTES:
Presente na sessão esteve também o candidato da CDU à Câmara Municipal de Abrantes, João Chaleira Damas, que apontou a “descentralização, o absentismo e a representação do voto, e o que é que ele significa na Câmara Municipal de Abrantes” como questão importante porque, notou, “tem efeitos sobre tudo o resto, as políticas, a demografia, as entidades económicas”.
“A primeira mensagem é de apoio aqui à lista da CDU na freguesia e dar a ideia de que não há órgãos mais ou menos importantes, o órgão Junta de Freguesia com o seu presidente eleito após o resultado eleitoral é tão importante como o presidente da Câmara e o seu executivo ou a Assembleia Municipal. Este é um aspeto que é para mim de maior importância, nós darmos a importância real aos três orgãos e não estar a dizer que algum é mais importante pois todos eles vieram do voto popular e esse voto popular tem aspirações”, disse, falando da importância da descentralização de competências.

ÁUDIO | JOÃO CHALEIRA DAMAS, DECLARAÇÕES AO MEDIOTEJO.NET:
“É claro que a Câmara Municipal tem os meios e as competências e tem de descentralizar isso, pois do Governo também vêm coisas para a Câmara Municipal, e logicamente a Câmara Municipal tem de passar para as freguesias, até porque as juntas estão mais perto dos problemas e podem resolver muitas das coisas. Mas não é descentralizar por descentralizar, é porque é necessário, é da lei, e descentralizar também meio financeiros, humanos e materiais para que se possa efetivamente fazer o trabalho que é necessário e que o Lima referiu na sua intervenção e que agora também deu esta prioridade. Portanto esta era uma ideia”, disse.
“A outra ideia”, continuou, “é a do absentismo. Não é um problema do Tramagal, nem de Abrantes, é um problema gravíssimo do país, é um problema as pessoas acharem que os políticos estão aqui só por interesses. Há de facto políticos, que são uma minoria, que por serem desonestos usam os seus lugares em proveito próprio e isso é perfeitamente lamentável mas eles têm de ser colocados perante a lei e justiça para que se separe o trigo do joio. A maior parte das pessoas que estiveram aqui nesta lista e na Câmara é gente de trabalho, homens e mulheres que estão interessados em fazer a coisa pela coisa e não para tirar partido. E, portanto, o absentismo é gravíssimo e todos os candidatos devem ter esta perspetiva de que é preciso fazer coisas para reduzir o absentismo”.

ÁUDIO | DISCURSO DE CHALEIRA DAMAS, CANDIDATO CDU À CM ABRANTES:
Por outro lado, continuou Chaleira Damas, “a maioria absoluta da Câmara Municipal conseguida através do método de Hondt, e efetivamente a Câmara Municipal teve o executivo eleito com 51% dos votos expressos, mas na realidade representa 27% dos eleitos inscritos, o que é de facto pouquíssimo, retira legitimidade e até força ao executivo para fazer o que tem de fazer. Mais a mais este executivo que tinha dois vereadores da oposição mas para além disso teve sempre muita dificuldade em falar e ouvir as populações. A anterior presidente era uma máquina de falar e depois foi substituída pelo atual que é retraído, não vai ao confronto, não vai estar em contacto com as populações e há coisas que acontecem – por exemplo a ribeira da Pucariça encheu, inundou terrenos, destruiu caminhos, rebentou com as pontes, e a comissão de melhoramentos vai à Câmara e a Câmara não os recebe, porque provavelmente são gente do PSD, nem são da CDU, é uma comissão de melhoramentos daquela terra, nem interessa a cor partidária”, apontou, reiterando as ideias chave da sua intervenção e aduzindo o problema dos caudais do Tejo.
“Ou seja, estas três ideias, a descentralização, o absentismo e a representação do voto e o que é que ele significa na Câmara Municipal de Abrantes, é importante, porque isso tem efeitos sobre tudo o resto, as políticas, a demografia, as entidades económicas. Dei o exemplo das cheias, mas também a CDU está preocupada com os leitos do rio Tejo aqui aos pés do Tramagal e que passa por Abrantes”, notou, tendo dado conta da sua posição.
“Sou engenheiro de formação e sobre estes quaisquer assuntos, procuro não falar de cor, ir às fontes, e informar-me sobre o que está a acontecer, e no caso do Tejo há muita irregularidade nesses caudais, mas há uma acordo ibérico estabelecido em Albufeira, que estabelece que a forma como Espanha liberta os caudais. Provavelmente isto pode ser um pouco melhorado, mas na minha opinião os caudais libertos são muita água, muita água doce e de qualidade, são 2700 hectómetros cúbicos, não se tem a noção do que é isto, mas se pensarmos que é o equivalente da capacidade útil da barragem de Castelo Bode, do Cabril e de Belver, do Fratel, não a máxima, a útil, multiplicada por dois. É muita água. E o que acontece a esta água? Ela passa no Tejo – e eu referi este aspeto no debate no Trincanela com o António Colaço, ao qual o presidente faltou – toda a gente fala dos caudais que vêm de Espanha, a sua irregularidade etc. A CDU entende que o seu caudal é um bom caudal, a forma como está a ser liberto deve ser trabalhada e melhorada, mas todos falam sempre virados para montante, mas todos se esquecem que desde Belver até Lisboa são 150 kms que está em estado bruto, está como sempre esteve. O que eu defendo é o que vejo por toda a Europa e Mundo. Há a preocupação de regularizar os caudais, de reter a água e de transferir entre bacias hidrográficas a água que sobra de um lado para o outro, e isto é o que tem de ser feito no Tejo, mas isto não é uma ideia minha. Há possibilidade de criar pequenas albufeiras e inclusive no ano passado houve um grupo que lançou essas ideias, o Projeto Tejo”, lembrou, defendendo as premissas do mesmo.
“Este projeto que inclusive foi apadrinhado pela Ordem dos Engenheiros, é necessário regularizar o caudal, também mas não só por causa da água, mas porque o Tejo tem um efeito útil nas entidades turísticas, o açude de Abrantes se não estivesse sempre avariado era muito interessante sob o ponto de vista do lazer e das condições que criava quer para atividades náuticas, pescaria, piquenique, etc, mas o açude está desgarrado de uma estratégia que devia ser global, de Belver até Lisboa”, disse o candidato da CDU à Câmara de Abrantes.
“O Tejo é um rio demasiado importante para estar na sua maior extensão em Portugal num estado primitivo. Espanha tem 10 barragens no Tejo, nós temos duas. Espanha faz transvases do Tejo e mesmo assim ainda transfere água para outras regiões. É preciso criar a noção de que a água é um bem indispensável e temos de saber utilizá-la fazendo uso dos meios que felizmente hoje existem em Portugal e na Europa e para isso é preciso sensibilizar o Governo e para isso é preciso que a população insista com os autarcas das freguesias, das Câmaras e comunidades intermunicipais para criar aqui uma onda. Esta é aqui a minha preocupação e da CDU e não queremos de maneira nenhuma partidarizar a água, que é um bem público e essencial”, concluiu.
No final da apresentação pública dos candidatos da CDU à freguesia de Tramagal, o jornal mediotejo.net colocou algumas questões ao cabeça de lista, Dário Lima.
ÁUDIO | DÁRIO LIMA, CANDIDATO CDU À JF TRAMAGAL:
Quais são os objetivos da CDU para 26 de setembro aqui no Tramagal?
Aquilo que a CDU espera é que as pessoas olhem para os programas dos vários candidatos e que escolham o que vai decidir o seu futuro. Todos naturalmente queremos o melhor para a freguesia, mas depois temos de escolher quem achamos que poderá ou não ter essa capacidade de fazer melhor pela freguesia. Nós achamos que podemos, que temos capacidade, força e vontade para isso, ao contrário de outros que por tantos anos lá passaram e que as coisas continuam praticamente na mesma, para pior. Porque se formos a ver, cada vez mais há casas vazias, à venda, não há condições em muitas coisas, é irrisório ter um parque infantil básico só junto ao campo de ténis, não há mais, não há espaços verdes. Faltam muitas coisas no Tramagal, e algumas que haviam foram destruídas, outras foram pensadas de uma forma irreal. O exemplo da fonte… ninguém compra um Mercedes se não tiver dinheiro para o sustentar, se não tínhamos dinheiro nem capacidade de sustentar uma fonte da forma que se fez, para que é que se construiu? Para ocupar o espaço? Acaba por ser um mamarracho que está ali que não tem função nenhuma. Estas coisas de quando se faz e se realiza obra temos de pensar todas essas coisas.
Não apresentou ainda o programa completo mas deixou algumas ideias, uma palavra para a equipa que o acompanha e linhas que norteiam a candidatura…
Em relação à equipa, a equipa da CDU não vale por mim, que me apresento como cabeça de lista, mas sim pela lista na sua totalidade pois são pessoas de várias sensibilidades, que mostram vontade e capacidade, algumas delas já foram dirigentes de associações e outros têm realidades que nos ajudam a resolver os problemas da freguesia. Em relação àquilo que queremos fazer é a melhoria das condições de vida das pessoas, é isso que nos move e nos traz cá, não queremos para nós nenhum benefício ou reconhecimento. Ao fazermos o melhor pela freguesia já estamos também a fazer o melhor por nós e é isso que nos move e é isso que queremos fazer. Realizar obras e arranjar condições para que toda a população tenha uma melhor condição de vida, e com isto vamos também chamar outras pessoas a que se desloquem e venham viver para cá. Não há ninguém que vá viver para um lugar que não tenha condições, isto é irreal. Se não tivermos um bom centro de saúde, boas escolas, bons equipamentos sociais as pessoas não se deslocam para lá para ir viver. Vão naturalmente para onde existam condições dessas que possam garantir uma vida melhor.
Se a CDU for eleita – convenhamos que a CDU atualmente não tem assento na Assembleia de Freguesia – ter eleitos e voz já seria uma vitória?
Nós, se conseguirmos voz para ser oposição na Assembleia, já ficamos satisfeitos pois foi essa a posição que o povo nos deu. Se nos derem a condição de ser poder na junta e sermos nós a dirigir também ficaremos contentes, nós ficaremos contentes seja qual for o resultado, pois queremos ter voz e capacidade de intervir, pois o votar não é um papel em branco e dizer a quem fica no poder “agora faz o que quiseres”. Não é isto que é um voto. Um voto é acreditar naquelas pessoas e no projeto, mas temos de estar lá, tanto a oposição como a população, com ela própria a dizer “não, tu disseste que fazias isto, ou que é para aqui que queremos o caminho”, e é isto que nós queremos, é isso que é o essencial do voto para a CDU.
Não apresentou ainda o programa da candidatura mas, se fosse eleito, qual a primeira coisa que fazia no Crucifixo e no Tramagal?
Não queria dividir a freguesia por locais, pois é um todo. A medida mais urgente e pertinente provavelmente será algo que passa longe dos olhos de toda a gente e que nós andamos sempre com o coração na mão, que é as bocas de incêndio nesta freguesia, que não trabalham. Quando tivemos a situação dos fogos, que ardeu aqui tudo à volta e que a população é que teve a capacidade de defender as casas e a sua terra, depois disso nada foi feito e queremos ter condições para o caso de isso voltar a acontecer, as pessoas tenham uma melhor capacidade de se defender pois não foi feito nada daí para cá. Não há carro nenhum de bombeiros que se consiga abastecer numa boca de incêndio no Tramagal. Na maior parte das vezes o que fazem é que vão à Mitsubishi e lá é que vão abastecer os carros, algo que fica longe, que se estivermos no perímetro da freguesia não demora dois minutos, nem a população se pode valer disso. Portanto essa é uma das coisas. Faltam espaços verdes, condições, cultura, falta tudo.

Lista da CDU candidata à Freguesia de Tramagal:
Dário Manuel Agostinho Encarnação Lima, Susana Cristina Lopes Ferreira, Luís Miguel Ramos Batista Damas, Mário Rui Lopes Paredes, Vera Lúcia Silva Lopes, João Pedro Valério Moreira, Francisco Manuel Freire Alves, Elsa Cristina da Silva Marques, Maria Augusta Mateus Cameirinha Silva, Tiago Alexandre Rodrigues Damas, Teófilo Moreira, Inês Filipa Ribeiro Pedro Sousa Romão, Artur Jorge Fernandes Pais, Jorge Manuel Pombinho Branco, e Nazaré Maria da Cruz Chambel Capitão.