A Associação ‘Meninos da Floresta’, um projeto de centro de atividades e de tempos livres para crianças desenvolvido por Joana Fábrica e Maria Heleno, irá instalar a sua sede na antiga escola primária de Barreiras do Tejo, após assinatura do protocolo de cedência com a Câmara Municipal de Abrantes, a 25 de agosto.
Uma das salas da antiga escola EB1 de Barreiras do Tejo, localizada na Rua Doutor Raúl Figueiredo, além de ser tornar sede desta recente associação, também irá acolher atividades dinamizadas e crianças envolvidas no projeto. Trata-se de uma cedência precária e a título não oneroso de parte das instalações do Município.
“Meninos da Floresta” é um centro de atividades e de tempos livres promovido por duas jovens, que tem por objetivo o desenvolvimento integral das crianças num contexto natural, de harmonia e de respeito pelo outro e pela preservação da natureza, em comunidade.
“É tempo de regressar à natureza e de brincar livre ao ar livre”, é desta forma que as promotoras apresentam este novo projeto. A associação foi fundada por duas jovens, Joana Fábrica, Educadora de Infância e mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, e Maria Heleno, formada em Engenharia do Ambiente.


Inspirado no modelo pedagógico Forest School e no movimento Slow, e sob o mote «Vamos desocupar os tempos livres», o projeto pretende oferecer a “possibilidade do desenvolvimento integral das crianças num contexto natural, de harmonia e de respeito pelo outro e pela preservação da natureza, em comunidade, promovendo a sua autonomia e cidadania, de forma sustentável e reduzindo ao máximo a nossa pegada ecológica”.
“Pretende-se igualmente contribuir para a promoção do concelho de Abrantes e para a valorização da comunidade local, implementando projetos e dinâmicas participativas, atividades de solidariedade social e ações de voluntariado locais, promovendo o encontro entre gerações”, pode ler-se em nota enviada pelo município.
Para o Presidente da Câmara, Manuel Jorge Valamatos, com a cedência de instalações municipais, prevista no protocolo, “promove-se a preservação do património edificado, associada ao reconhecimento da ação das entidades que desenvolvem atividades em prol da comunidade”.