O projeto da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) de “Transporte a Pedido” – um conjunto de circuitos a preços reduzidos via reserva de táxi – revelou-se um “fracasso” no concelho de Alcanena, com quase nenhuma adesão. Na reunião camarária de segunda-feira, 7 de dezembro, a presidente Fernanda Asseiceira (PS) recusou-se, porém, a desistir do projeto, adiantando que este será reavaliado em termos de circuitos e horários.
O balanço foi feito aquando a aprovação da comparticipação do município nas despesas deste projeto da CIMT, que pretendia resolver as lacunas de transporte nas zonas rurais. Fernanda Asseiceira constatou que houve muito pouca adesão, optando os munícipes pelo transporte público tradicional ou socorrendo-se doutras alternativas.
No entanto, frisou que não queriam desistir do projeto, devendo este ser reavaliado. A oposição considerou, porém, que se não há adesão era preferível terminar com o “Transporte a Pedido”, com o vereador João Pinto a comentar que a experiência fora um “fracasso”.
O vereador Hugo Santarém (PS) sublinhou que, embora a adesão tenha sido escassa, não foi nula. Houve alguns utilizadores, inclusive quem se tenha socorrido do transporte em consequência da pandemia. Frisaria também a necessidade de reavaliar o projeto, em termos de circuitos e horários.
Fernanda Asseiceira terminaria a discussão a sublinhar toda a dimensão social e não tanto económica da iniciativa.