A Câmara de Abrantes dá conta que a campanha surge com intuito de “dar a conhecer este museu único e com um conceito diferenciador. Um conceito que descreve a natureza do museu, que afirma a sua diferença, prometendo algo inédito e que desperta a curiosidade”.
“O MIAA faz história, porque é o primeiro e único museu do género em Portugal, que reconstrói e conta a História da Arte através da Arqueologia, desde a pré-História à época contemporânea”, releva a autarquia em comunicado.
A campanha decorrerá até final de julho de 2023, e numa primeira fase está disponível em outdoors nas principais autoestradas do país, incluindo a A1 no sentido Porto-Lisboa e na A2 no sentido Algarve-Norte, assim como em mupis e outdoors no concelho de Abrantes e nas redes sociais do Município.

A segunda fase arranca em maio, quando será lançada a campanha promocional do museu “com particular incidência na zona metropolitana de Lisboa, a realizar através de outdoors, decoração de táxis e MUPIS em várias estações de metro em Lisboa, nas plataformas digitais e na imprensa nacional e local em formato digital e físico, enquanto se renovam as imagens dos posicionamentos da primeira fase”.
Por ocasião da participação da Câmara Municipal de Abrantes na Bolsa de Turismo de Lisboa de 2023, a autarquia lançou as redes sociais da Rede de Museus de Abrantes, incluindo não só o MIAA, como os restantes espaços culturais do concelho, caso do Museu Metalúrgica Duarte Ferreira, Panteão dos Almeida e o Quartel – Galeria Municipal de Arte. Em breve também o Museu de Arte Contemporânea Charters de Almeida integrará esta rede, uma vez que se encontra em fase de obra.
A Rede de Museus de Abrantes está presente nas redes sociais em www.facebook.com/museusdeabrantes e www.instagram.com/museusdeabrantes/
Recorde-se que o MIAA está instalado no Convento de S. Domingos, edificado no século XVI, sendo considerado pela autarquia “peça central do património edificado da cidade de Abrantes”. O projeto de requalificação, da autoria do arquiteto João Luís Carrilho da Graça, foi distinguido com o Prémio Nuno Teotónio Pereira 2022, o que o torna ainda mais “apelativo para os amantes de arquitetura”.

O MIAA alberga os acervos municipais de arqueologia e arte do Município de Abrantes, da Coleção Estrada, bem como da Coleção da pintora Maria Lucília Moita. As exposições permanentes têm projeto de museologia de Luiz Oosterbeek e Fernando António Batista Pereira, concebido em parceria com o Serviço de Património e Museus do Município.
Em duas salas do MIAA são exibidas exposições temporárias com obras da Coleção de Arte Contemporânea Figueiredo Ribeiro, que se encontra à guarda do Município de Abrantes. As restantes salas de exposições temporárias destinam-se a acolher exposições diversas.
O MIAA tem exposições de cronologia diversa, “desde a ação dos primeiros hominídeos até ao presente”, e por isso “permite revisitar múltiplas culturas e civilizações, através do contacto com artefactos e obras de arte da Pré-História à Época Contemporânea, o que faz deste um espaço expositivo único a nível nacional”, releva a CMA.