Hotel desativado no Pego poderá vir a incluir um projeto na área da saúde que inclui uma Unidade de Cuidados Continuados. Foto: DR

O antigo Hotel da Abrantur, na freguesia do Pego, já desativado, vai ser transformado numa Unidade de Cuidados Continuados (UCC). A informação foi avançada pelo presidente da Câmara de Abrantes, à margem da reunião de executivo, após aprovação da proposta de decisão sobre a alteração e ampliação de complexo turístico desativado para UCC requerido pela empresa “Protecnil – Sociedade Técnica de Construções, S.A.

“Como todos sabem o antigo hotel ficou devoluto há muitos anos, era uma estrutura que estava ali, no fundo, a envelhecer sem grande esperança de reativação enquanto hotel, e há uns meses atrás fomos contactados por uma empresa que tem a vontade – e foi isso hoje que aprovámos – um projeto de reformulação de organização daquelas infraestruturas para uma unidade de cuidados continuados”, disse Manuel Jorge Valamatos.

ÁUDIO | MANUEL JORGE VALAMATOS, PRESIDENTE CM ABRANTES:

O autarca destacou as mais valias deste projeto de investimento projetado para a freguesia do Pego. “São variadíssimos os apontamentos muito positivos a este propósito, primeiro a recuperação e a reativação económica daquele lugar e depois também esta resposta tão importante em cuidados continuados, quer para a nossa cidade, para o nosso concelho, quer mesmo para a nossa região”, vincou, sem se alongar muito em pormenores do investimento.

“Aquilo que tenho dito sempre é que o que trazemos aqui é o aprovar da reformulação estrutural daquele edifício, mas o que eu queria trazer mesmo aqui, e o que desejo trazer aqui em curto espaço de tempo, é o projeto em concreto e sobretudo estar ali perante uma inauguração. Tenho dito isso por muitas vezes que isto tudo são intenções, são vontades, é o desejo de facto de ajudar as empresas a ultrapassar estas questões, mas obviamente que eu quero apresentar o projeto quando ele estiver a ser inaugurado, e isso aí sim, para não criar falsas expectativas”, notou, tendo, no entanto, dado conta de ser um momento positivo.

“Este é um bom momento, é um momento de uma intenção e uma vontade de um projeto de alteração daquele edificado e uma proposta de uma nova dinâmica económica para a nossa região, mas eu gosto é de apresentar os projetos em andamento, já a serem executados, e é isso que esperemos que possa acontecer a breve espaço de tempo”, reiterou, apontando para outro projeto, também na EN 188, na freguesia do Pego.

“Bem como ao lado, a RPP Solar, como sabem também trouxemos aqui à reunião de câmara a intenção de uma construção de uma grande fábrica, de uma grande empresa, com a criação também de muitos postos de trabalho, e é isso, trouxemos aqui as intenções do ponto de vista, digamos, estrutural, agora temos de passar para a outra a fase, e quando passarmos para a outra fase, aí sim terei todo o gosto e toda a vontade de apresentar publicamente aqueles que são os projetos e as verdadeiras intervenções e é disso que falamos”, afirmou, tendo realçado que o projeto é mais do que uma intenção da empresa.

“Nós temos algumas informações ainda de foro mais privado, do ponto de vista técnico. Há aqui uma questão muito importante. É que aquele espaço foi adquirido por esta empresa, portanto não é uma intenção vaga. Aquele espaço já foi adquirido por esta empresa e esta empresa tem a vontade de avançar para um projeto de uma estrutura de cuidados continuados e as coisas estão a avançar a bom ritmo. Obviamente que isto não depende exclusivamente, ou melhor, não depende da Câmara, nós estamos a fazer tudo e a criar todas as condições para que estes investidores possam verdadeiramente desenvolver aqui os seus projetos, e é isso que estamos a fazer, a criar todas as condições. Hoje aqui aprovámos propostas de reorganização estrutural e numa fase consequente apresentaremos os projetos mais em concreto e é nessa fase que todos nós nos sentiremos com maior confiança para apresentar à comunidade aquilo que é esta vontade também de apresentar no nosso concelho”, concluiu.

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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1 Comentário

  1. Presidente sem discurso, mal sabe expressar-se. Abrantes e arredores tem as casas a cair. Burocracia para recuperar e impedimentos dos arquitetos de serviço, é de mais! Corrupção dos serviços é muito provável. Ninguém pára esta gente!

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