A praça de toiros de Vila Nova da Barquinha acolhe a 1.ª Grande Corrida de Homenagem aos Ferroviários no dia 5 de outubro. Foto: DR

A Praça de Touros José Salvador volta a acolher este sábado, dia 21, uma corrida dedicada ao emigrante e de beneficência ao CIRE-Centro de Integração e Reabilitação de Tomar, a partir das 22h00, contando com os cavaleiros  Rui Salvador, Filipe Vinhais e Andrés Romero, e os grupos de forcados do Ribatejo, Tomar e Azambuja, com seis touros da ganadaria São Martinho. Ao início da noite a distrital de Santarém do PAN também marcará presença, mas para um protesto silencioso “contra a realização desta atividade cruel e medieval”.

O PAN refere que Tomar é “cidade repleta de património histórico e arquitetónico, privilegiada pela natureza com o seu rio Nabão e as suas zonas verdes evolventes. Cidade de ilustres figuras, rica em cultura, gastronomia, caracterizada pela simpatia das suas pessoas e pela visão futurista e dinâmica com que se consegue adaptar ao mundo globalizado, sem perder o seu carisma e encanto” mas que enquanto uma “cidade do século XXI” se torna “incompatível com atividades bárbaras, prolongadas no tempo por capricho de uma minoria que teima em chamar “arte” ao ato de infligir dor e sofrimento a um animal senciente e inocente. Não é a cidade que queremos. Não é a cidade que merecemos”, reitera o partido.

Refere o PAN, que defende a abolição das touradas em Portugal e que convoca para o protesto silencioso, a partir das 20h30, junto à Praça de Touros de Tomar.

Esta corrida, também de exaltação ao forcado, marca o regresso da atividade à Praça de Touros José Salvador, em Tomar, depois de um interregno devido à pandemia de covid-19. A Praça é propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Tomar, tendo sido inaugurada em 1908.

Joana Rita Santos

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *