A Câmara Municipal de Tomar iniciou um conjunto de intervenções nas passadeiras da cidade, estando a rebaixar algumas lombas e a pintar. A autarquia pretende ainda substituir as passadeiras em pedra por pavimento asfáltico. Uma das intervenções passa pela Avenida Fonseca Simões, paralela à estação de comboios, estando previsto substituição de passadeiras em pedra na zona da Alameda Um de Março, e depois intervenção na Rua Lopo Dias de Sousa. Em estudo está intervenção semelhante na zona da Nabância.
O assunto surgiu na reunião de Câmara desta semana, com o vereador Luís Ramos (PSD)
a questionar sobre intervenções e alteração de passadeiras na Avenida Fonseca Simões,
pretendendo saber qual o objetivo, que passadeiras iriam ser intervencionadas e se iriam ser rebaixadas.
Anabela Freitas (PS), presidente da CM Tomar, deu conta das intervenções que estão planeadas na Avenida Fonseca Simões, referindo ser “intenção da autarquia acabar com um conjunto de passadeiras elevadas, que irão ser substituídas por passadeiras pintadas”.
“Serão eliminadas passadeiras elevadas, e outras serão rebaixadas e pintadas no pavimento”, disse, notando que ficará apenas uma passadeira elevada junto à rotunda que dá acesso à GNR, para “obrigar a abrandar antes da entrada na rotunda”.
Por outro lado, está projetada a substituição de passadeiras em pedra na zona da Alameda Um de Março, e depois irá intervir-se na Rua Lopo Dias de Sousa. Também está em estudo a intervenção na zona da Nabância, mas ainda sem informação de planeamento.
Recorde-se que o Município de Tomar já havia anunciado que ira optar por substituir as passadeiras em pedra por pavimento e pintura, dado o avançado estado de degradação das mesmas e a rapidez de deterioração, que implicavam manutenção recorrente de alguns buracos com recurso a massa asfáltica, situação que gerou críticas por parte dos munícipes por não ser esteticamente aprazível.
A autarquia alega ainda que a decisão de retirar a pedra de calçada das passadeiras se prende com questões de segurança rodoviária. “A construção de passadeiras em calçada foi uma opção estética que o município tomou há alguns anos, mas que o tempo tem vindo a revelar pior solução desde logo para o mais importante, a segurança rodoviária. A pedra de calçada rapidamente fica polida o que, mais ainda em dias de chuva, acresce a perigosidade nomeadamente em caso de travagem”, pode ler-se em comunicado divulgado a 25 de junho na página institucional do Município no Facebook.
Por outro lado, a autarquia releva o custo dispendioso da manutenção e a escassez de calceteiros disponíveis para a mesma. “A pedra de calçada tem um período de manutenção mais frequente e também bem mais dispendioso, além de ser cada vez mais difícil a disponibilidade de calceteiros para a realização das tarefas”, refere o mesmo comunicado.
A intenção é voltar à utilização de pavimento asfáltico que “oferece mais segurança e menores custo de manutenção”.